“…Nos demais grupos das formas paranóides igual ampliação se verificou. O desmembramento encetado por Kleist 8 g e levado a cabo com a plêiade de colaboradores estabeleceu com precisão os diferentes quadros de natureza delirante 9 o, q ; contribuíram para isso mais diretamente Faust s , Meyer 19 , Neele 24 Schneider 25 , Schwab 30b e especialmente Leonhard. Êste pesquisador trouxe relevantes ensinamentos de ordem patogênica e heredobiológica 18f a l , evidenciando ainda as formas atípicas, a variedade ansioso-extática, as formas fantásticas periódicas, discriminando as formas paranóides periódicas e isolando a parafrenia afetiva.…”
Section: Esquizofrenia Segundo Kleist ε Escolaunclassified
Impõe-se o diagnóstico diferencial das formas esquizofrênicas entre si e para com numerosas doenças hoje confundidas com elas. Entre estas sobre-leva considerar as psicoses endógenas benignas, de Kleist, as quais têm sido em geral diagnosticadas como esquizofrenia. Kleist distingue na esquizofrenia 25 formas autônomas, para o que se baseia em rigoroso critério ao mesmo tempo patogênico, psicopatológico, heredológico-evolutivo. Tais divisões foram confirmadas por amplas revisões catamnésticas em base genética após cinco anos de decurso, no mínimo. Tanto na fase inicial (quadro 1) quanto na presente (quadro 3) a sistemática se fundamenta na concepção de sistemas cerebrais. É a participação predominante dos diferentes sistemas, no âmbito das várias esferas psíquicas, o que imprime o colorido clínico principal aos quadros mórbidos. Êstes constituem assim (quadro 2) formas sistemáticas e assistemáticas. As psicoses endógenas benignas, descritas por Kleist (quadros 4 e 5) obedecem a dinamismos patogênicos precisos e também envolvem sistemas cerebrais distintos, que são os que lhes imprimem o característico clínico. Os fatôres fundamentais são as tendências genéticas, não manifestas como nas psicoses endógenas constitucionais, mas latentes. Por isso Kleist as cognominava de início degenerativas, atípicas, e marginais às endógenas comuns; acreditamos poder chamá-las diatéticas, como designação geral, uma vez que o conceito de diátese corresponde a tendências genéticas latentes. Algumas formas têm decurso cíclico ou por fases; outras ocorrem como surtos esporádicos ou episódicos. No quadro 6 procuramos distribuir as formas diatéticas e as formas esquizofrênicas segundo as esferas e os sistemas cerebrais envolvidos em comum. Cremos que é o dinamismo patogênico, em ambos os casos, o que leva à confusão diagnóstica, quando o psiquiatra não o toma em devida conta.
“…Nos demais grupos das formas paranóides igual ampliação se verificou. O desmembramento encetado por Kleist 8 g e levado a cabo com a plêiade de colaboradores estabeleceu com precisão os diferentes quadros de natureza delirante 9 o, q ; contribuíram para isso mais diretamente Faust s , Meyer 19 , Neele 24 Schneider 25 , Schwab 30b e especialmente Leonhard. Êste pesquisador trouxe relevantes ensinamentos de ordem patogênica e heredobiológica 18f a l , evidenciando ainda as formas atípicas, a variedade ansioso-extática, as formas fantásticas periódicas, discriminando as formas paranóides periódicas e isolando a parafrenia afetiva.…”
Section: Esquizofrenia Segundo Kleist ε Escolaunclassified
Impõe-se o diagnóstico diferencial das formas esquizofrênicas entre si e para com numerosas doenças hoje confundidas com elas. Entre estas sobre-leva considerar as psicoses endógenas benignas, de Kleist, as quais têm sido em geral diagnosticadas como esquizofrenia. Kleist distingue na esquizofrenia 25 formas autônomas, para o que se baseia em rigoroso critério ao mesmo tempo patogênico, psicopatológico, heredológico-evolutivo. Tais divisões foram confirmadas por amplas revisões catamnésticas em base genética após cinco anos de decurso, no mínimo. Tanto na fase inicial (quadro 1) quanto na presente (quadro 3) a sistemática se fundamenta na concepção de sistemas cerebrais. É a participação predominante dos diferentes sistemas, no âmbito das várias esferas psíquicas, o que imprime o colorido clínico principal aos quadros mórbidos. Êstes constituem assim (quadro 2) formas sistemáticas e assistemáticas. As psicoses endógenas benignas, descritas por Kleist (quadros 4 e 5) obedecem a dinamismos patogênicos precisos e também envolvem sistemas cerebrais distintos, que são os que lhes imprimem o característico clínico. Os fatôres fundamentais são as tendências genéticas, não manifestas como nas psicoses endógenas constitucionais, mas latentes. Por isso Kleist as cognominava de início degenerativas, atípicas, e marginais às endógenas comuns; acreditamos poder chamá-las diatéticas, como designação geral, uma vez que o conceito de diátese corresponde a tendências genéticas latentes. Algumas formas têm decurso cíclico ou por fases; outras ocorrem como surtos esporádicos ou episódicos. No quadro 6 procuramos distribuir as formas diatéticas e as formas esquizofrênicas segundo as esferas e os sistemas cerebrais envolvidos em comum. Cremos que é o dinamismo patogênico, em ambos os casos, o que leva à confusão diagnóstica, quando o psiquiatra não o toma em devida conta.
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