INTRODUÇÃO: O HIV, um lentivírus causador da AIDS, compromete o sistema imunológico, facilitando infecções oportunistas. Transmitido por fluidos corporais, a percepção da AIDS mudou desde os anos 1980 devido ao maior conhecimento sobre transmissão e tratamento. No Brasil, há cerca de 35,9 mil novos casos anuais. Determinantes sociais, como status socioeconômico e educação, influenciam a disseminação do HIV, ressaltando a importância de políticas públicas integradas. OBJETIVOS: Analisar o impacto dos determinantes sociais da saúde sobre a dinâmica das infecções por HIV no Brasil. METODOLOGIA: Revisão sistemática integrativa de estudos publicados entre 2010 e 2024 nas plataformas PubMed e BVS. Foram incluídos 168 artigos, dos quais 9 foram selecionados após análise detalhada. RESULTADOS E DISCUSSÕES: Os determinantes sociais da saúde (DSS) influenciam a saúde e a iniquidade sanitária. Com 37,6 milhões de pessoas vivendo com HIV/AIDS, a pobreza e a vulnerabilidade social aumentam a carga da doença, especialmente em países de baixa renda. Desigualdades socioeconômicas afetam mortalidade e diagnóstico tardio. CONCLUSÃO: Os determinantes sociais da saúde explicam variações e iniquidades na saúde. A equidade busca eliminar diferenças injustas. No contexto do HIV/AIDS, fatores como pobreza e vulnerabilidade social aumentam a carga da doença, especialmente em países de baixa e média renda.