Device‐associated multidrug‐resistant bacteria surveillance in critically ill children: 10 years of experience

Abstract

Aim: Multidrug-resistant bacterial infections are a public health problem worldwide. However, most of the information available refers to adults. The main objectives were to determine the incidence, risk factors, and outcomes for device-associated infections, especially those involving multidrug-resistant bacteria. Methods: This is a prospective, observational study. Children aged ≥1 month and <18 years admitted to the paediatric intensive care unit from 2008 to 2017, with a device-associated infection microbiologically confirmed were included. Patients infected with resistant bacteria were compared with those who had a drug-susceptible infection. Results: The study included 213 patients. Out of all the device-associated infections, 22% (48 patients) were caused by multidrug-resistant bacteria. The most frequent were extended-spectrum beta-lactamase (ESBL)-producing enterobacteria. Cardiovascular diseases, age under 1year, comorbidity, prolonged use of invasive device, and length of stay until infection were risk factors for resistant bacteria, but not specifically for ESBL-producing bacteria. Length of stay and mortality was increased in patients with multidrug-resistant bacteria. Conclusion: Being under 1-year-old and having a cardiovascular disease were the two major risk factors for resistant bacterial infection. ESBL-producing bacteria were the most frequent multidrug-resistant agents. However, patients with ESBL-producing bacteria did not have any additional risk factors, so they may have been colonised in the community.

Ventilator-Associated Pneumonia is Linked to a Worse Prognosis Than Community-Acquired Pneumonia in Children

“…Moreover, patients with VAP were admitted due to a cardiovascular disease in the 20% of the cases, which was higher than in patients with CAP. The vulnerability of patients with cardiovascular diseases has been reported in other studies 27 , as they are more susceptible to developing VAP and, additionally, nosocomial infections in these patients are an important cause of morbidity and mortality. In some studies performed on adults, they even propose decontamination or pre-emptive antibiotic therapy in order to prevent the development of VAP 28,29 .…”

Importância da ferramenta tecnológica para o monitoramento do uso de antimicrobianos na diminuição da resistência bacteriana em uma unidade de terapia intensiva pediátrica

“…5 6 Segundo Principi et al, (7) um grande número é desnecessário ou inapropriado, e o uso abusivo ou indevido de antibióticos tem várias consequências negativas. Dentre elas, o surgimento de bactérias MR. (7,8) Pacientes internados em UTI apresentam-se mais vulneráveis, pois, além do uso de antimicrobianos e o uso de dispositivos invasivos, 5 8) os medicamentos empregados podem causar inibição da resposta imunológica, (9) sendo as UTIs consideradas o epicentro da resistência aos antibióticos. ( ) As crianças são ainda mais vulneráveis, pois seu sistema imunológico não está totalmente desenvolvido.…”

“…( ) As crianças são ainda mais vulneráveis, pois seu sistema imunológico não está totalmente desenvolvido. 8 Outrossim, ambas as imunidades, inata e adaptativa, estão comprometidas durante a doença aguda. 8) Por fim, infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS) são os eventos adversos mais frequentes em crianças admitidas em UTI.…”

“…8 Outrossim, ambas as imunidades, inata e adaptativa, estão comprometidas durante a doença aguda. 8) Por fim, infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS) são os eventos adversos mais frequentes em crianças admitidas em UTI. Com isso, estas infecções causadas por bactérias MR têm aumentado consideravelmente.…”

“…Outros fatores incluem: uso frequente de dispositivos invasivos, doenças subjacentes graves, pacientes com comorbidades, internações prolongadas e terapia antibiótica recente. 8 9 3 O escore Paediatric Risk of Mortality (PRISM) III também foi mostrado ser um preditor útil em crianças gravemente doentes, pois é maior em pacientes com bactérias MR. (8)…”