Developments in the Debate on Nanoethics: Traditional Approaches and the Need for New Kinds of Analysis

Abstract

This paper aims to review different discourses within the emerging field of ethical reflection on nanotechnology. I will start by analysing the early stages of this debate, showing how it has been focused on searching for legitimacy for this sphere of moral inquiry. I will then characterise an ethical approach, common to many authors, which frames ethical issues in terms of risks and benefits. This approach identifies normative issues where there are conflicts of interest or where challenges to the fundamental values of our society arise. In response to the limitations of this approach, other commentators have called for more profound analysis of the limits of our knowledge, and have appealed to values, such as sustainability or responsibility, which should, they suggest, inform nanotechnological development (I will define this approach as a "sophisticated form of prudence"). After showing the ways in which these frameworks are limited, I will examine more recent developments in debates on nanoethics which call for the contextualisation of ethical discourse in its ontological, epistemic and socio-economic and political reflections. Such contextualisation thus involves inquiry into the 'metaphysical research program' (MRP) of nanotechnology/ies and analysis of the socio-economic, political and historical reality of nano. These ideas offer genuinely new insights into the kind of approach required for nanoethical reflection: they recover a sense of the present alongside the need to engage with the past, while avoiding speculation on the future.

Nanotecnociência e Humanidade

“…Entre as críticas mais comuns, argumenta-se que a nanotecnologia não impõe nenhuma questão ética realmente nova e que suas possíveis im-plicações morais são as mesmas já relacionadas a outros avanços tecnológi-cos recentes (Ferrari, 2010).…”

“…Uma possível explicação para esta diversidade de parâmetros e classificações é que, por basear-se na exploração de propriedades antes desconhecidas dos materiais, o desenvolvimento da nanotecnologia e seus impactos oferecem uma particular dificuldade de serem previstos. Seu recente aparecimento no panorama científico e a variação na conceptualização da nanotecnologia são outros fatores que contribuem para esta dificuldade de identificar e classificar todas as suas possíveis implicações éticas (Ferrari, 2010).…”

“…Ferrari (2010) realizou uma revisão sobre o crescente esforço de analisar eticamente o tema, sobre as abordagens predominantes, seus contextos e limitações.…”

“…De fato, as críticas feitas à nanoética foram ainda mais contundentes do que aquelas recebidas pela própria nanotecnologia: se esta foi questionada quanto à precisão de seu conceito e à viabilidade de seus propósitos, a po-lêmica quanto à nanoética vai desde o questionamento sobre que tipo de problemas efetivamente enfrentaria até a justificação de sua própria existência (Ferrari, 2010).…”

“…As abordagens passaram a oscilar entre perspectivas consequencialistas e deontológicas, oposição já bastante conhecida pela bioética. Há um predomínio, porém, da abordagem consequencialista que pode ser evidenciado pelo papel central desempenhado pela análise de riscos das nanopartículas no presente debate (Ferrari, 2010). Para esta abordagem, leituras visionárias e aspectos futurísticos devem ser evitados e o conhecimento acumulado deve ser fornecido às autoridades e ao público para possibilitar o processo de tomada de decisões (Shrader--Frechette, 2007).…”