Devaneio e Movimento na experiência do velejar

Abstract

e à CAPES pela viabilização desta pesquisa e pelo ensino público. Á Profa. Dra. Soraia Chung Saura por ter sonhado comigo os rumos desta pesquisa e principalmente, por ter me orientado sabiamente por tantas águas. Á Profa. Dra. Ana Cristina Zimmermann que orientou meus primeiros passos na pesquisa acadêmica. Aos colegas do grupo de estudos PULA que animam minhas aventuras pela filosofia do esporte. Aos meus amigos parceiros de treinos e competições que viveram comigo grande parte do que essa pesquisa apresenta. Á Beto e Tamara que me apresentaram o significado de velejar em alto mar por dias e dias. Aos pescadores de Tatajuba e Redonda que me contaram tão alegremente suas experiências. Em especial ao Genildo, Caxumba, Aroldo, Elildo, Gildenes e Zé Maria que me permitiram embarcar na canoa, na jangada e no bote. Às amáveis Gilmara e Sidnéia, que antes mesmo de me conhecer me acolheram e me guiaram por suas comunidades contando sobre sua gente e seus barcos. Aos kitesurfistas da Lagoa do Cauípe que me mostraram suas manobras e me contaram das suas sensações. Á Estefania que compartilhou palavras belíssimas e junto com sua mãe, Marieta, fez com que eu me sentisse em casa, mesmo estando tão distante do meu lar. Á toda minha família que navega comigo.

Escalada tradicional e Imaginário: devaneios da experiência

“…Sirlene Giannotti sugere que a ceramista incorpora à sua criação suas imagens inspiradoras, ou seja, sua interioridade, suas afinidades, seus interesses, aspirações e valores (GIANNOTTI, 2008). Maria Hackerott buscou as imagens vividas pelos velejadores esportistas e tradicionais (HACKEROTT, 2018). Dentro desse contexto, aproximando a experiência do escalador aos estudos do imaginário, o escalador é um ser que quer viver as imagens na pele e se apaixonar pelo mundo, é aquele que se encanta com as dobras da montanha e suspira ao sentir sua imensidão.…”

Encantarias do Sertão: percepção imaginativa e imaginação criadora na arte do barro de Maria Lira Marques

“…A comum inclinação para olhar com condescendência, ainda que aprovada, a arte marginalizada, onde se inscreve a dos "primitivos" deve, pois, ser reexaminada por nós. Este é um importante elemento da fenomenologia que acompanha as pesquisas de todos os estudos do nosso grupo de estudos fenomenológicos PULA (Saura, 2008;Ito, 2020;Hackerott, 2018;Rodrigues, 2022;Lemos, 2020), que chamamos de recorrências. O que Frei Chico reconhece presente na sua experiência de contato com culturas do mundo, essas recorrências muitas vezes constelam imagens e símbolos que que muitas vezes compõem os mitemas (Ferreira-Santos, 2006).…”