Determinants of attack tactics in Youth male elite volleyball

Voleibol Masculino De Alto Nível: Associação Entre as Ações De Jogo No Side-Out

“…Os resultados estão de acordo com a tendência do voleibol contemporâneo que apontam a necessidade da realização do jogo mais rápido 11,16,18,29 , bem como este tipo de jogo associa-se com a posição 3 30 devido à proximidade do levantador com o atacante 24 . Em relação aos ataques após a recepção de baixa qualidade, passe C, pode-se inferir que o levantador recorreu ao ataque do jogador oposto, atleta que realizou o ataque na maior parte das vezes pelas posições 1 e 2, devido este exercer essencialmente a função de atacante no side out, conforme elucida Mesquita e César 26 .…”

“…Assim, o ataque assume variantes de execução técnica na busca de novas opções de finalização, seja como o ataque com e sem toque no bloqueio ou o ataque potente e colocado 17 . Apesar da variabilidade e diversificação do ataque, o tipo de ataque mais comum é o potente 11,16,18 , estando sua utilização dependente das especificidades emergentes relacionadas com o sistema defensivo adversário 17 . Contudo, os artigos de análise de jogo, em sua maioria, observaram a relação da qualidade das ações de jogo com o efeito do ataque, não considerando a associação entre todos os procedimentos de jogo do side-out.…”

Voleibol masculino de alto nível: Análise contextual do jogo praticado pelo atacante de zona 4 na Superliga Brasileira de 2014/ 2015

“…A análise situacional do ataque no voleibol centra-se, prioritariamente, na análise da distribuição (1,3) , do bloqueio (5,6) , do tempo e tipo do ataque (13,16) . Contudo, em relação às restrições situacionais inerentes ao ataque no voleibol masculino, observam-se pesquisas realizadas sobre o comportamento tático do jogador central (14) , bem como do jogador da zona 4, embora este seja restrito à compreensão da receção (1) .…”

“…Embora as pesquisas iniciais no voleibol (20) tenham mostrado a dependência entre as ações no voleibol, Mesquita, Palao, Marcelino e Afonso (37) salientam que ainda é necessário identificar e quantificar padrões de desempenho tático e técnico das equipas, considerando a interação entre os conjuntos de ações do jogo, mantendo-se a validade ecológica da pesquisa. Neste contexto, sabe-se que o efeito da receção se mostra como fator preditivo do ataque no voleibol (13,16) , bem como o tempo de ataque mais veloz (10) e o ataque potente (16) .…”

“…Para analisar o tipo de ataque utilizou-se uma adaptação do instrumento proposto por Costa Ferreira, Junqueira, Afonso e Mesquita (16) , que sugere a divisão do ataque em potente (ataque realizado com potência e que assume uma trajetória descendente) e colocado (ataque onde há uma batida controlada da bola). Neste contexto, adaptou-se o instrumento obtendo-se as seguintes categorias: ataque potente na paralela (ataque realizado com potência, em trajetória descendente e com direção paralela à linha lateral da quadra), ataque potente na diagonal (ataque realizado com potência, em trajetória descendente e em diagonal relativamente à linha lateral da quadra) e ataque colocado (ataque onde há uma batida controlada da bola).…”