Determinantes Da Estrutura De Capital De Pequenas Empresas Da Região Metropolitana De Belo Horizonte

SANTOS, A. P. L.; Ribeiro, Nelha; Silva, Wendel; Melo, Alfreado

doi:10.4270/ruc.2016215

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“…Foi observado que 84% das empresas afirmaram recorrer primeiramente a lucros retidos, demonstrando indícios de conformidade com a teoria Pecking Order. Esse resultado corrobora com achados anteriores que ocorrem na Turquia (UYAR et al, 2015), na Índia (BAKER et al, 2017) e em Belo Horizonte (SANTOS et al, 2016).…”

Section: Resultsunclassified

“…Essa conjectura é percebida nas empresas estudadas, pois, embora 88% delas possuem contadores, só realizam os relatórios obrigados por lei que não auxiliam na tomada de decisão. Observou-se que a elaboração de relatórios é uma dificuldade no âmbito das pequenas empresas (SANTOS et al, 2009;SANTOS et al, 2016;KLEIN et al, 2017;MOURA et al, 2019), e que os empresários valorizam mais a experiência na tomada de decisão (SANTOS et al, 2016).…”

Section: Resultsunclassified

“…Ocorre que nem sempre esses dirigentes valorizam ou dispõem de informações que possam ajudar na tomada de decisão, especialmente financeiras. As MPMEs têm dificuldades para utilizar relatórios financeiros (SANTOS et al, 2016;KLEIN et al, 2017), pois não realizam procedimentos de auditoria externa; acabam não disponibilizando e nem mantendo atualizadas suas demonstrações contábeis (BURKOWSKI et al, 2009). Os empresários (40%) afirmam que não há necessidade de elaboração desses relatórios (SANTOS et al, 2009), pois a experiência é mantida como prioridade (SANTOS et al, 2016).…”

Section: Caracterização Das Empresas De Pequeno Porteunclassified

“…Os autores diagnosticaram que as principais fontes de financiamento utilizadas pelas empresas analisadas são lucros acumulados, empréstimos bancários, cartão de crédito de amigos e familiares e economias pessoais. Santos et al (2016) mostraram que as empresas de pequeno porte apresentam índices baixos de endividamento no curto e no longo prazo, possuindo restrições ao uso da dívida, optando pela utilização de capital próprio e negociação com os fornecedores.…”

Section: Estrutura De Capital Nas Pequenas Empresasunclassified

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A estrutura de capital das empresas de pequeno porte do APL de confecções de Pernambuco

Ramos

Santos

Silva

et al. 2022

RBADM

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O objetivo do trabalho foi identificar a estrutura de capital adotada pelas micro, pequenas e médias empresas que compõem o Arranjo Produtivo Local (APL) de confecções do Agreste de Pernambuco, pois a maioria dos estudos desenvolvidos foram baseados na realidade de grandes corporações, negligenciado o estudo no âmbito das empresas de menor porte. A pesquisa caracteriza-se como descritiva e foi realizada em 25 empresas dos setores têxtil, de confecções e de lavanderias localizadas nos municípios de Caruaru, Toritama e Santa Cruz. A coleta e análise de dados ocorreu através da aplicação de um questionário estruturado e sistematizado por meio de estatística descritiva. Os resultados, inicialmente, buscaram determinar o perfil dos respondentes, priorizando os proprietários como fonte confiável de dados financeiros. Observou-se que a maioria dos respondentes não valorizam o conhecimento acadêmico, considerando que a experiência deve nortear suas decisões. Ademais, concernente aos achados sobre a estrutura de capital das empresas pesquisadas, no início das suas atividades 92% informaram que utilizaram apenas capital próprio. As restrições enfrentadas pelas pequenas empresas ocorrem antes mesmo do início das suas atividades. Já inseridas no mercado, quando necessitam de capital, 84% das empresas recorrem primeiro a lucros retidos. Essa preferência pelo autofinanciamento pode ocorrer pela necessidade que os proprietários têm em manter o controle da empresa, mas também, por causa das dificuldades que as pequenas empresas têm em acessar fontes externas, devido à assimetria informacional. Porém, quando os recursos internos são insuficientes às empresas apontaram recorrer ao financiamento externo. Das empresas, 64% utilizam empréstimos bancários de curto prazo como primeira opção, seguido de amigos e familiares (20%) e, por último, aumento de capital próprio (4%). Essa hierarquia de recursos aponta indícios que a teoria de Pecking Order pode melhor explicar o comportamento dessas empresas. Entretanto, foi possível observar também que em 16% das empresas foi identificado uma busca pelo equilíbrio entre capital próprio e capital de terceiros, mesmo que não seja uma busca pelo nível ótimo de endividamento. Essas empresas buscam sempre ter capital de terceiros na estrutura capital. Esse comportamento aponta indícios que a teoria de Trade-Off também pode explicar, de forma adaptada, o comportamento dessas empresas.

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Section: Resultsunclassified

Section: Caracterização Das Empresas De Pequeno Porteunclassified

Section: Estrutura De Capital Nas Pequenas Empresasunclassified

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A estrutura de capital das empresas de pequeno porte do APL de confecções de Pernambuco

Ramos

Santos

Silva

et al. 2022

RBADM

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“…The authors Almeida et al (2015) refer that risk is also often appraised in companies by its financial independence and by the stability/volatility of the results, and that, usually, dividends are raised by companies with less financial risks. On the other hand, Pereira et al (2015) understand that a company's risk is associated with its indebtedness, because the greater the risk, the bigger the probability to go bankrupt, since a company's risk is partly composed of the level of unsureness regarding its future. Cowling et al (2020) address the issue of risk and cash reserves for companies to deal with future difficulties.…”

Section: Literature Reviewmentioning

confidence: 99%

Risk categorization in Portuguese organizations in times of the COVID-19 pandemic – an exploratory statistical analysis

Tavares

Santos

Tavares

2021

JEPP

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PurposeThis work aims to characterize the risks companies deal with in the context of a pandemic, and to ascertain which risk type is most present in Portuguese organizations. It is also intended to verify whether there are differences in the various risk types between companies that had or did not have a plan or strategy to act in a pandemic, such as the one caused by COVID-19.Design/methodology/approachA quantitative methodology was used, based on the application of a questionnaire survey targeting the Portuguese companies. The sample is composed of 1,647 Portuguese companies, which were queried through a questionnaire survey that analyses different risk types. Then, the software R was used to treat the results.FindingsThe results show that companies are exposed and vulnerable to uncertain events, and five risk types were formed: legal, image, financial, strategic and operational. There is a bigger concern about the management of financial risks.Practical implicationsAcademics and companies can become more aware and master the concept of risk and its different branches, which consequently favours the adoption of strategies to better manage and plan risk.Originality/valueThe literature on international businesses and their risks assumes that all crises are the same. However, the COVID-19 pandemic, besides causing a recession, obliges people and companies to adapt to a new scenario. Risks become more important to companies, in a way that had not been academically studied.

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What are the determining factors in the capital structure decisions of small and medium-sized firms in Cabinda, Angola?,

Lussuamo

Serrasqueiro

2021

Rev. contab. finanç.

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The objective of this study was to analyze the determining factors that explain the capital structure decisions of small and medium-sized enterprises (SMEs) in the province of Cabinda, Angola. In this study, debt maturity was also analyzed and, therefore, total indebtedness was broken down into short, medium, and long-term debt ratios. This study is motivated the poor number of studies on the determinants of the capital structure of SMEs in developing countries, more specifically in Cabinda, Angola. This research is relevant for Corporate Finance, particularly regarding the capital structure of SMEs located in a developing country like Angola. Also, it corroborates previous studies on the applicability of the principles of the pecking-order theory to SMEs in developed countries. This research present contributions to Corporate Finance, as it identifies the determinants of the capital structure of SMEs in a developing country - considering the debt maturity -, through the analysis of total debt ratios-, short-, medium- and long-term debt. Based on a sample of 73 SMEs for the period between 2011 and 2016, we used panel data models (pooled OLS, fixed and random effects). The results of this study show that tangibility, age, liquidity, and non-debt tax shield are determining factors in the decisions of the capital structure of SMEs in the province of Cabinda, Angola. Furthermore, they suggest that these firms follow the principles of pecking-order theory in capital structure decisions. The research contributes to increase studies in Corporate Finance, particularly concerning the determinants of the capital structure of SMEs located in a developing country.

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Determinantes Da Estrutura De Capital De Pequenas Empresas Da Região Metropolitana De Belo Horizonte

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A estrutura de capital das empresas de pequeno porte do APL de confecções de Pernambuco

A estrutura de capital das empresas de pequeno porte do APL de confecções de Pernambuco

Risk categorization in Portuguese organizations in times of the COVID-19 pandemic – an exploratory statistical analysis

What are the determining factors in the capital structure decisions of small and medium-sized firms in Cabinda, Angola?,

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