Determinação do índice glicêmico da polpa de açaí

Abstract

Objetivo: Determinar o índice glicêmico (IG) da polpa de açaí. Materiais e Métodos: Estudo experimental, realizado com 10 adultos saudáveis e eutróficos, de idade entre 20 e 50 anos, de ambos os sexos. Realizou-se dois testes de resposta glicêmica à polpa de açaí e um teste de resposta glicêmica à solução de glicose, em cada participante. Em cada dia de teste os participantes estavam em jejum, foi aferida a glicemia capilar e fornecido o alimento teste ou a solução de glicose. A glicemia capilar foi avaliada aos 30, 60, 90 e 120 minutos pós-prandial. O IG da polpa do açaí foi determinado pela razão entre a área abaixo da curva de resposta glicêmica da polpa do açaí e a área abaixo da curva de resposta glicêmica do alimento padrão (solução de glicose). O valor obtido foi multiplicado por 100 para expressar o IG em porcentagem. A área abaixo da curva de resposta glicêmica foi calculada pela regra trapezoidal. Foi calculada a média do IG de cada participante para determinar o IG da polpa do açaí. Resultados: A polpa de açaí pode ser classificada como um alimento de alto IG (86,07±11,83%) e carga glicêmica intermediária (16,34 g). Conclusão: A polpa de açaí é classificada como um alimento de alto IG e média CG. Sendo assim, a melhor opção de consumo deste alimento, pode ser no contexto de uma refeição, resultando em uma menor resposta glicêmica pós-prandial.

Changes in dietary carbohydrate and lipid quality indices between 2008 and 2018: Analysis of the Brazilian dietary surveys

“…The result obtained represents the food glycaemic carbohydrate value, in grams.Then, the glycaemic carbohydrate value of each food was multiplied by its respective GI obtained from specific tables (Atkinson et al., 2021; TBCA, 2019). For foods without an established GI, the GI was obtained from published articles and grey literature, especially in the case of regional items, like fruits (Alvarez & Flores, 2016; Chen et al., 2011; Oriondo G. et al., 2016; Passos, 2012; Passos et al., 2015; Scholz et al., 2019); otherwise, the values of similar foods were considered.Subsequently, the sum of these products was divided by the total glycaemic carbohydrate consumed by each participant, and the result originated the global dietary GI (Levitan et al., 2010; WHO, 1998) (Equation 2). Where: Glycaemic carbohydrate each food = total carbohydrate amount of the foods (g) – fibre content of the foods (g).…”

“…Then, the glycaemic carbohydrate value of each food was multiplied by its respective GI obtained from specific tables (Atkinson et al., 2021; TBCA, 2019). For foods without an established GI, the GI was obtained from published articles and grey literature, especially in the case of regional items, like fruits (Alvarez & Flores, 2016; Chen et al., 2011; Oriondo G. et al., 2016; Passos, 2012; Passos et al., 2015; Scholz et al., 2019); otherwise, the values of similar foods were considered.…”