Determinação da infecção por Theileria equi e Babesia caballi em equinos alojados no Jóquei Clube de São Paulo por meio da técnica de C-ELISA (Competitive Enzyme Lynked Immunosorbent Assay)

Abstract

PIOTTO, M. A. Evaluation of Theileria equi and Babesia caballi infections in equines housed at the Jockey Club in São Paulo city using C-ELISA test (Competitive Enzyme Lynked Immunosorbent Assay). [Determinação da infecção por Theileria equi e Babesia caballi em equinos alojados no Jóquei Clube de São Paulo por meio da técnica de C-ELISA (Competitive Enzyme Lynked Immunosorbent Assay)] 2009. 63 f. Dissertação (Mestrado

Comparação da sensibilidade de técnicas diagnósticas diretas para identificação de babesiose em equinos

“…Piotto 5 afirma que animais na fase crônica da doença apresentam baixa parasitemia (0,01%), o que diminui as chances de diagnóstico positivo.…”

“…Para a punção esplênica, a técnica utilizada foi a descrita por Souza e colaboradores 5 . Inicialmente fez-se a contagem dos espaços intercostais para a certificação do local da punção, sendo este localizado na borda cranial do décimo sétimo espaço intercostal, antímero esquerdo do animal.…”

“…Também denominada como piroplasmose e nutaliose 5 , esta afecção acomete não só equinos, mas também asininos, muares, zebras e seus híbridos e tem por agentes etiológicos os protozoários Babesiacaballi e Theileriaequi (6,7) . Epidemiologicamente, a babesiose é classificada como endêmica em zonas tropicais e subtropicais em razão das condições climáticas destas áreas propiciarema existência de diversas espécies de carrapatos vetores, os quais transmitem os protozoários responsáveis pela doença ao hospedeiro vertebrado durante seu repasto sanguíneo 8 .…”

“…Epidemiologicamente, a babesiose é classificada como endêmica em zonas tropicais e subtropicais em razão das condições climáticas destas áreas propiciarema existência de diversas espécies de carrapatos vetores, os quais transmitem os protozoários responsáveis pela doença ao hospedeiro vertebrado durante seu repasto sanguíneo 8 . No Brasil as espécies Dermacentornitens, Riphicephalus (Boophilus) microplus e Amblyoma cajennense têm sido associadas à transmissão da Babesiose (5,8) .…”

“…Pelos prejuízos econômicos diretos e indiretos e a capacidade de animais portadores serem fontes de infecção, faz-se exigência de diagnósticos rápidos e eficazes 12 . O diagnóstico desta afecção pode ser feito de forma direta,através da visualização do protozoário em esfregaço sanguíneo, através da replicação do DNA do antígeno, ou ainda de forma indireta,por sorologia, sendo sempre levados em consideração: a clínica, os resultados laboratoriais e o histórico do animal (5,12) . Os eritrócitos parasitados na corrente sanguínea incorporam o antígeno em suas membranas, induzindo à opsonização pelos anticorpos e acarretando sua remoção pelo sistema mononuclear fagocitário.…”