“…Sendo assim, a ação conjunta entre a equipa dos CSP e a equipa especializada será o diferencial na redução da mortalidade, no alcance da cura, por meio da assistência compartilhada nestes serviços, evitando, deste modo, uma assistência fragmentada e desarticulada (Oliveira & Kruse, 2017). Dada a complexidade dos procedimentos nos serviços de saúde, que perpassa pelo processo de investigação até ao diagnóstico final, encaminhamento para um especialista/ tratamento, é imperativo que os profissionais dos CSP se capacitem, se qualifiquem e se aprimorem no que concerne ao cancro infantojuvenil nos diferentes níveis dos cuidados de saúde, para que estes possam ter um olhar mais preciso durante a consulta, por meio de anamnese e exame físico minuciosos, de uma avaliação criteriosa, reavaliação em curto espaço de tempo, solicitações de exames mais direcionados, em que o conjunto das ações seja norteado por competências técnico-científicas para levantar hipótese diagnóstica para neoplasia maligna na criança e no adolescente (Paixão et al, 2018). Sob este prisma, constata-se que os profissionais dos CSP são responsáveis pela missão de assistir crianças e adolescentes com cancro, transformando, assim, a atual conjuntura do atendimento à saúde destes indivíduos, visando a deteção precoce do cancro infantojuvenil não mais como um objetivo a ser cumprido, e sim como um processo intrínseco neste nível de cuidado (Huesca et al, 2018).…”