“…Para aquelas amostras caracterizadas como não produtoras de carbapenemases, outros mecanismos, que merecem ser investigados em trabalhos futuros, podem estar relacionados, tais como perda de expressão de genes que codificam porinas, mutações nos genes cromossomais das porinas e/ou hiperexpressão dos sistemas de efluxo (NORD-MANN, POIREL, 2019).A presença do gene bla KPC foi detectada em 92,9% das amostras produtoras de carbapenemases. Considerada a carbapenemase de classe A de maior importância devido a sua hidrólise mais eficiente dos antibióticos beta-lactâmicos (QUEENAN, BUSH, 2007), a carbapenemase codificada pelo gene bla KPC foi descrita pela primeira vez em 2000, a partir de uma amostra de K. pneumoniae datada de 1996, na Carolina do Norte, Estados Unidos(YIGIT et al, 2001). Desde então, essas enzimas se espalharam por diferentes países dos diferentes continentes(MUNOZ-PRICE et al, 2013), incluindo o Brasil (PEREIRA et al, 2013.…”