2018
DOI: 10.22478/ufpb.2447-9837.2018v1n6.38352
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Desenhar para quê? Experimentações antropoéticas em pesquisa e ensino

Abstract: Nas duas últimas décadas, o Brasil tornou-se um país de referência na Antropologia Visual, com uma produção significativa em termos de foto e vídeo etnográfico. O mesmo não ocorreu com o desenvolvimento do desenho associado à pesquisa antropológica, que mais recentemente vem ganhando novos interesses e paradigmas, diversos dos que o consagraram nos primórdios da disciplina, antes de ser relegado ao esquecimento. Este artigo pretende contribuir para a revitalização do desenho na formação do/a antropólogo/a, par… Show more

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“…E, estando em todo espaço onde há matéria, por que não dentro da poesia? A utilização da linguagem poética enquanto recurso metodológico no fazer arqueológico, e não apenas como apreciação artística ou elemento estético, embasado nos conceitos de escrevivência (Evaristo 2007) -escrita que se retroalimenta com a vivência posto serem aspectos indissociáveis, recorrentemente separados pela lógica colonizada de se produzir -e o pretuguês (Gonzáles 1988) -forma de se comunicar construída ao longo da diáspora, mescla que surge (principalmente pelas vozes femininas) também como forma de reação à colonialidade e que diz respeito à maneira como as informações são passadas, bem como à herança lexical e linguística que alicerça grande parte das comunicações populares, em especial a de pessoas afrodescendentes -, que muito conversam com o contexto de poesia marginal e discussões já existentes de uma antropoética (Magni et al 2018), foi o sustentáculo da construção que se fez até aqui.…”
Section: Arqueopoesia?unclassified
“…E, estando em todo espaço onde há matéria, por que não dentro da poesia? A utilização da linguagem poética enquanto recurso metodológico no fazer arqueológico, e não apenas como apreciação artística ou elemento estético, embasado nos conceitos de escrevivência (Evaristo 2007) -escrita que se retroalimenta com a vivência posto serem aspectos indissociáveis, recorrentemente separados pela lógica colonizada de se produzir -e o pretuguês (Gonzáles 1988) -forma de se comunicar construída ao longo da diáspora, mescla que surge (principalmente pelas vozes femininas) também como forma de reação à colonialidade e que diz respeito à maneira como as informações são passadas, bem como à herança lexical e linguística que alicerça grande parte das comunicações populares, em especial a de pessoas afrodescendentes -, que muito conversam com o contexto de poesia marginal e discussões já existentes de uma antropoética (Magni et al 2018), foi o sustentáculo da construção que se fez até aqui.…”
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