Desencontros legais e morais na pesca artesanal: a Educação Ambiental política para a transformação socioambiental em Rio Grande/RS e São José do Norte/RS

Abstract

Este artigo apresenta a compreensão de pescadores artesanais das cidades de Rio Grande/RS e São José do Norte/RS acerca do desencontro entre as normas legais pesqueiras e as normas morais dos pescadores, e os reflexos na conservação do meio ambiente e no exercício da cidadania ambiental, a fim de colaborar, por intermédio da Educação Ambiental (EA), para a reversão da crise vivenciada na pesca da região, bem como para refletir sobre a ineficiência daquelas leis. O estudo foi feito por meio de levantamento bibliográfico e documental, e aplicação de grupos focais em comunidades pesqueiras. Os resultados indicaram que a EA política possui papel fundamental no empoderamento dos pescadores para sua participação nos processos de gestão na pesca, voltada à conservação ambiental e edificação do bem coletivo. Em considerações finais, sugeriu-se a realização de cursos de EA nas comunidades, o incentivo à participação dos pescadores nas reuniões da categoria e a desburocratização da atividade.

Educação ambiental em clubes de ciências: uma análise de três trabalhos apresentados na Feira de Ciências da USP

“…Para além de tais posicionamos, tem-se que quando o homem cria laços afetivos com o meio, ele trabalha em sua valorização, adquirindo também um sentimento de pertencimento e de troca mútua, assim, ao que se refere a Educação Ambiental, como destaca Braido (2015) há o florescimento da cidadania ambiental, sendo esta o pilar para o desenvolvimento de relações afetivas entre o ser humano e a natureza em que há uma busca por melhores condições de vida, ou seja, se o homem cria laços e vínculos afetivos com o meio ambiente, ele é capaz de trabalhar em prol de sua preservação, e na busca por melhores alternativas para o seu desgaste.…”

“…O resultado não foi satisfatório, já que a amostra obtida desmanchou. Na semana seguinte novamente batemos a massa, só que dessa vez colocamos em papelão e alumínio, o que gerou um resultado satisfatório, então colocamos o papel produzido (após a secagem) em pequenos quadrinhos.Quanto ao impacto na comunidade escolar, nota-se que houve uma conscientização por parte dos alunos, já que houve uma diminuição no desperdício de papel, ou seja, houve uma diminuição na quantidade de resíduos gerados, demonstrando que por ora, a comunidade escolar se tornou mais consciente quanto ao uso deste material.Deste modo, esse resultado veio de encontro com o que ponderaBraido (2015) porque segundo o autor por meio da reflexão sobre os laços afetivos para com a escola, os alunos perceberam que realmente havia um consumo e descarte exagerado de papel, e atuaram conjuntamente para reverter tal quadro crítico. Ou seja, os estudantes deste clube conseguiram efetivamente conscientizar a comunidade escolar sobre tal problemática ambiental.Para a apresentação do projeto no evento Feira de Ciências, meses antes os os dois professores conversaram com os cinco alunos sobre a apresentação dos trabalhos e a importância deles estarem presentes, fazendo treinamentos e também a gravação do vídeo.…”