O objetivo da presente pesquisa foi avaliar três diferentes protocolos de inseminação artificial (IA) e um com monta natural em reprodutoras suínas, no sentido de comparar o número de leitões nascidos entre os grupos, considerando a raça e ordem de parto, assim como a taxa de prenhez. Foram utilizados 273 animais pluríparos e 232 primíparos, provenientes de uma granja comercial de suínos de elevado valor genético. A definição do critério utilizado para o emprego dos protocolos nas porcas foi o intervalo desmame-estro (IDE). As porcas com IDE de até 4 dias foram submetidas ao protocolo 1 (G1) (IAs às 12-36 e 48 horas), e os animais com IDE de 5 a 7 dias, ao protocolo 2 (G2) (IAs às 12-24-36 horas). Às marrãs (primíparas) que eram destinadas a serem avós aplicou-se o protocolo 3 (G3) (IAs às 0-12-24 horas), e as que eram destinadas a serem bisavós receberam o protocolo 4 (G4) (cobertura natural no momento da observação do estro e a segunda 24 horas após). Ao se comparar os dados dos protocolos empregados, verificou-se que o protocolo 1 (G1) foi o mais utilizado pelo maior número de ocorrências, porém o mais eficiente foi o G2, com a média de leitões nascidos superior aos animais do G1 (p > 0,05). Nas primíparas do G3 a média de leitões nascidos foi superior aos animais do G4 (p < 0,01). O G4 utilizado nas primíparas com intervalos de 24 horas entre as coberturas naturais reduziu o desempenho reprodutivo. Concluiu-se que nos animais pluríparos com IDE de até 4 dias, o melhor protocolo a ser empregado foi o direcionado ao G2, e nos primíparos o ideal é manter um protocolo de IA em que o intervalo entre as IAs ou coberturas seja de 12 horas.