Abstract:O objetivo foi comparar os efeitos da associação do treinamento mental, ativação dos neurônios espelho e estimulação cerebral não invasiva sobre o desempenho técnico específico do futebol. 17 atletas da equipe de futebol feminino profissional do Flamengo, disputando o campeonato brasileiro de futebol de 2019, de 19 a 34 anos, foram divididas randomicamente em dois grupos, grupo Neurônios Espelhos (NE) (n=9) e Estimulação Cerebral (EC) (n=8). Foram avaliadas a atividade cerebral, a velocidade de processamento m… Show more
“…Todos os pontos avaliados foram determinados em conformidade com o sistema internacional 10/20 indicado pela Sociedade Brasileira de Neurofisiologia Clínica (SILVA et al, 2016). Em relação à efetividade deste instrumento, todos os cuidados foram tomados conforme os procedimentos adotados por Branco et al (2020) para um perfeito aterramento do instrumento e assepsia dos pontos de referência dos eletrodos no escalpo, de forma a manter a taxa de impedância dentro dos valores mínimos aceitáveis nas recomendações do aparelho e a evitar quaisquer interferências elétricas durante a coleta dos dados. Alguns equipamentos semelhantes têm sido utilizados em estudos variados na área da neurociência com o mesmo objetivo de mensurar a atividade elétrica no córtex cerebral (MARQUES et al, 2006;CALOMENI et al, 2013;CALOMENI et al, 2017).…”
O estudo verificou o efeito da estimulação cerebral associada aos exercícios com alta demanda cognitiva em variáveis cognitivas e atividade cerebral de idosos com CCL. 18 idosos de ambos os gêneros, idade igual ou superior a 60 anos, diagnosticados com CCL foram divididos em Grupo Controle (GC, n=8); Grupo Experimental (GE, n=10). Foram avaliados o tempo de reação, memória de trabalho e potência relativa das ondas cerebrais. O GC permaneceu frequentando reuniões de treinamento da memória. O GE teve estimuladas as ondas cerebrais Alfa associado a atividades motoras que exigiam alta demanda cognitiva. Foram feitas sessões semanais de 15 min de estimulação cerebral + 25 min de atividades motoras durante 7 semanas. Após esse período os indivíduos tiveram novamente as variáveis avaliadas. Teste T foi utilizado nas comparações e verificou-se de forma descritiva que o GE obteve um desempenho melhor que o grupo controle nos testes. Na potência das ondas cerebrais Teta e Delta o GC registrou aumento Teta nas áreas parietais, e Delta tanto nas áreas parietais quanto frontais. O GE teve diminuição da potência da onda Teta nas áreas parietais e frontais. A potência da onda Alfa diminuiu em ambos os grupos, com menor redução no GE. Nenhuma das comparações entre os grupos se mostrou significantes estatisticamente. Conclui-se que a associação dos estímulos físicos e cognitivos aplicados em sessões semanais de 40 minutos durante 7 semanas não foi suficiente para produzir resultados estatisticamente significativos. Contudo, os resultados descritivos observados se assemelham aos de outros que apontam a eficiência de treinamentos que associem estímulos físicos e cognitivos durante períodos de intervenção mais prolongados.
“…Todos os pontos avaliados foram determinados em conformidade com o sistema internacional 10/20 indicado pela Sociedade Brasileira de Neurofisiologia Clínica (SILVA et al, 2016). Em relação à efetividade deste instrumento, todos os cuidados foram tomados conforme os procedimentos adotados por Branco et al (2020) para um perfeito aterramento do instrumento e assepsia dos pontos de referência dos eletrodos no escalpo, de forma a manter a taxa de impedância dentro dos valores mínimos aceitáveis nas recomendações do aparelho e a evitar quaisquer interferências elétricas durante a coleta dos dados. Alguns equipamentos semelhantes têm sido utilizados em estudos variados na área da neurociência com o mesmo objetivo de mensurar a atividade elétrica no córtex cerebral (MARQUES et al, 2006;CALOMENI et al, 2013;CALOMENI et al, 2017).…”
O estudo verificou o efeito da estimulação cerebral associada aos exercícios com alta demanda cognitiva em variáveis cognitivas e atividade cerebral de idosos com CCL. 18 idosos de ambos os gêneros, idade igual ou superior a 60 anos, diagnosticados com CCL foram divididos em Grupo Controle (GC, n=8); Grupo Experimental (GE, n=10). Foram avaliados o tempo de reação, memória de trabalho e potência relativa das ondas cerebrais. O GC permaneceu frequentando reuniões de treinamento da memória. O GE teve estimuladas as ondas cerebrais Alfa associado a atividades motoras que exigiam alta demanda cognitiva. Foram feitas sessões semanais de 15 min de estimulação cerebral + 25 min de atividades motoras durante 7 semanas. Após esse período os indivíduos tiveram novamente as variáveis avaliadas. Teste T foi utilizado nas comparações e verificou-se de forma descritiva que o GE obteve um desempenho melhor que o grupo controle nos testes. Na potência das ondas cerebrais Teta e Delta o GC registrou aumento Teta nas áreas parietais, e Delta tanto nas áreas parietais quanto frontais. O GE teve diminuição da potência da onda Teta nas áreas parietais e frontais. A potência da onda Alfa diminuiu em ambos os grupos, com menor redução no GE. Nenhuma das comparações entre os grupos se mostrou significantes estatisticamente. Conclui-se que a associação dos estímulos físicos e cognitivos aplicados em sessões semanais de 40 minutos durante 7 semanas não foi suficiente para produzir resultados estatisticamente significativos. Contudo, os resultados descritivos observados se assemelham aos de outros que apontam a eficiência de treinamentos que associem estímulos físicos e cognitivos durante períodos de intervenção mais prolongados.
Introduction: In Brazil, 13% of the population is composed of people with upper than 60 years, and is estimated that this number will be 29,3% in 2050. Objective: The goal of the study was to determine the profile and correlation between the variables: brain activity, functional autonomy, and frailty of the elderly with different daily physical activity. Methodology: Were selected 60 elderly inserted on an active and healthy aging program, with different levels of daily physical activity, of both sex, age upper than 60 years, and physical and cognitive functions preserved. Were evaluated frailty, functional autonomy, and daily physical activities, besides brain activity through an electroencephalogram, using as reference the international system 10/20. Results: The results showed that the more active participants got better results in functional autonomy and frailty tests, and also had recorded more brain activity in areas related to executive functions. Conclusion: The more active participants got better punctuations in functional autonomy and frailty tests, besides also got a higher brain activity. However, although the relationship found to have a background in the scientific literature, only the correlation between the frailty and functional autonomy scores was statistically significant.
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