“…Nesse movimento, recria para si uma nova gramática relacional, habitando os domínios de socialidades femininos, nelas reelaborando suas condições às alianças, redesenhando suas posições políticas e morais na aldeia. Com isso, sua experiência deixa ver que as formas da sexualidade ticuna subsidiam as construções socialmente orientadas de gênero e parentesco, não estando a elas subordinadas (Castro 2015). Para entender como e em que condições se dá a transformação da posição de gênero masculino de Nguyaecüe para a posição feminina, seguimos o rastro de debates precedentes (Rosa 2015(Rosa , 2016, buscando, então, Patricia Carvalho Rosa Sobre as diferentes formas de habitar as normas e ativar modulações no parentesco: um caso ticuna nos aproximarmos das teorias ticuna acerca das relacionalidades que incidem sob os "muito jeitos" de estar no mundo e produzir parentesco, dessa vez, lançando luz à problemática do matrimônio, ou à sua ausência.…”