2016
DOI: 10.11606/issn.2316-9133.v24i24p505-523
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Desejo e prazer: um aspecto da sexualidade entre os Karitiana

Abstract: resumo A proposta do presente artigo é analisar um dos muitos aspectos da sexualidade Karitiana, grupo Tupi Arikém de Rondônia, através de suas conexões a outras instâncias da vida social do grupo. A partir de sua relação com diferentes campos -a saber, a mitologia, a dinâmica dos corpos, as emoções e as sensações -, é possível perceber que desejo e prazer sexual, ao serem conectados a essas outras esferas, ganham destaque no processo de produção de pessoas, na arquitetura da sociabilidade e na própria possibi… Show more

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“…Nesse movimento, recria para si uma nova gramática relacional, habitando os domínios de socialidades femininos, nelas reelaborando suas condições às alianças, redesenhando suas posições políticas e morais na aldeia. Com isso, sua experiência deixa ver que as formas da sexualidade ticuna subsidiam as construções socialmente orientadas de gênero e parentesco, não estando a elas subordinadas (Castro 2015). Para entender como e em que condições se dá a transformação da posição de gênero masculino de Nguyaecüe para a posição feminina, seguimos o rastro de debates precedentes (Rosa 2015(Rosa , 2016, buscando, então, Patricia Carvalho Rosa Sobre as diferentes formas de habitar as normas e ativar modulações no parentesco: um caso ticuna nos aproximarmos das teorias ticuna acerca das relacionalidades que incidem sob os "muito jeitos" de estar no mundo e produzir parentesco, dessa vez, lançando luz à problemática do matrimônio, ou à sua ausência.…”
Section: Introductionunclassified
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“…Nesse movimento, recria para si uma nova gramática relacional, habitando os domínios de socialidades femininos, nelas reelaborando suas condições às alianças, redesenhando suas posições políticas e morais na aldeia. Com isso, sua experiência deixa ver que as formas da sexualidade ticuna subsidiam as construções socialmente orientadas de gênero e parentesco, não estando a elas subordinadas (Castro 2015). Para entender como e em que condições se dá a transformação da posição de gênero masculino de Nguyaecüe para a posição feminina, seguimos o rastro de debates precedentes (Rosa 2015(Rosa , 2016, buscando, então, Patricia Carvalho Rosa Sobre as diferentes formas de habitar as normas e ativar modulações no parentesco: um caso ticuna nos aproximarmos das teorias ticuna acerca das relacionalidades que incidem sob os "muito jeitos" de estar no mundo e produzir parentesco, dessa vez, lançando luz à problemática do matrimônio, ou à sua ausência.…”
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“…ComoCastro (2015) eBelaunde (2015) indicam, em síntenses recentes, se, por longo tempo, certos pressupostos analíticos de algumas teses etnológicas, e da antropologia de um modo mais geral, reconheceram os domínios de gênero centrado nas relações -ou comportamentais ou econômicas da sexualidade transversalizada pelas leituras estrutruturalistas dos Patricia Carvalho Rosa…”
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