“…A Língua Brasileira de Sinais (Libras), entendida como uma língua minoritária, devido ao seu status político e social (ALTENHOFEN, 2013), vem ganhando espaços significativos nos contextos acadêmicos e digitais (SOUZA; BARCELOS, 2016; CORRÊA; CRUZ, 2019). Nesse sentido, a inclusão dessa língua viso-espacial nos mais diversos âmbitos precisa de atenção, porque, mesmo presente nos espaços digitais e nas universidades brasileiras como disciplina que compõe o currículo acadêmico (NASCIMENTO; SOFIATO, 2016; VERAS; BRAYNER, 2018), há concepções políticas, sociais, educacionais e, principalmente, linguísticas que precisam minimizar quadros excludentes dessa língua (MEULDER et al, 2019). Nesse cenário, entendese que a Linguística Aplicada (LA) voltada ao ensino de línguas tem fundamental importância para viabilizar contatos entre uma língua oral-auditiva (português) e uma língua viso-espacial (Libras) na realidade da Educação Básica.…”