Descompressão lombar versus fusão espinhal em ambiente ambulatorial privado: Um estudo retrospectivo com três anos de acompanhamento

Abstract

Resumo Objetivo Comparar a dor, a função, a qualidade de vida e os eventos adversos da descompressão lombar e da fusão espinhal em pacientes com patologias degenerativas da coluna vertebral que participaram de um programa de segunda opinião para cirurgias de coluna com acompanhamento de 36 meses. Métodos Os dados desta coorte retrospectiva foram obtidos de um sistema de saúde privado entre junho de 2011 e janeiro de 2014. A amostra do estudo foi composta por 71 pacientes encaminhados para cirurgia de coluna lombar. Os desfechos para comparações entre a descompressão lombar e a fusão espinhal foram qualidade de vida (avaliada pelo questionário EuroQoL 5D), dor (medida pela Escala Numérica de Classificação de Dor) e função (avaliada pelo Questionário de Incapacidade de Roland Morris) no início do estudo e aos 12 e 36 meses de acompanhamento pós-cirúrgico. As definições de recuperação foram estabelecidas pela diferença mínima clinicamente importante (DMCI). As diferenças basais entre os grupos foram analisadas por teste t não pareado, e as diferenças nas pontuações dos instrumentos entre os momentos, por modelos mistos generalizados. Os resultados foram apresentados como valores médios ajustados pelos modelos e intervalos de confiança de 95%. Resultados No total, 22 pacientes foram submetidos à artrodese, e 49 pacientes, à descompressão lombar. Quanto às comparações de achados antes e depois das intervenções cirúrgicas, a DMCI foi alcançada em todos os desfechos de qualidade de vida, dor e função nos dois pontos de acompanhamento em relação aos escores basais Em relação às complicações, apenas a descompressão lombar apresentou 4% (n = 3) de taxa cirúrgica de recidiva da hérnia de disco lombar. Conclusão Pacientes com patologias espinhais degenerativas apresentam melhoras nos desfechos de dor, função e qualidade de vida em longo prazo que são clinicamente significativas e independentes da intervenção cirúrgica.

Gerenciando a Dor Da Hérnia De Disco: Explorando as Opções Cirúrgicas

“…Para pessoas com hérnia de disco, os exercícios de Pilates podem ajudar a fortalecer os músculos ao redor da coluna vertebral, proporcionando suporte adicional à estrutura vertebral e ajudando a aliviar a pressão sobre os discos. Isso pode contribuir para uma melhor estabilidade da coluna e redução da dor 8,9,13 .…”

“…Inicialmente, os médicos podem recomendar tratamentos conservadores, como repouso relativo para evitar atividades que exacerbem a dor, aplicação de calor ou gelo na área afetada e uso de medicamentos, como analgésicos e anti-inflamatórios, para controlar a dor e a inflamação. Terapias físicas, como exercícios de alongamento e fortalecimento muscular orientados por fisioterapeutas, são cruciais para melhorar a flexibilidade, fortalecer os músculos estabilizadores da coluna e reduzir a pressão sobre os discos herniados 9,13,14 .…”

“…Além disso, técnicas de controle da dor, como acupuntura, quiropraxia e massagem terapêutica, podem complementar o tratamento. Em alguns casos, injeções de corticosteróides direcionadas à região afetada também podem ser utilizadas para reduzir a inflamação e proporcionar alívio temporário 13,14,15 .…”

“…Quando os tratamentos conservadores não oferecem alívio suficiente ou em casos graves em que os sintomas são persistentes e debilitantes, a cirurgia pode ser considerada para aliviar a compressão dos nervos, mas geralmente é considerada como último recurso devido aos riscos associados e à necessidade de cuidados pósoperatórios intensivos. É fundamental trabalhar em estreita colaboração com profissionais de saúde para desenvolver um plano de manejo da dor personalizado e eficaz para cada paciente com hérnia de disco 10,13,16 .…”

“…Ele se origina a partir das raízes nervosas da região lombar e sacral da coluna vertebral, especificamente das vértebras lombares L4 a S3. Essas raízes nervosas se combinam para formar o nervo ciático, que percorre da parte inferior das costas, passando pela região glútea, descendo pela parte posterior da coxa até alcançar a parte inferior da perna e o pé 5,13,14 .…”