“…É oportuno frisar que, dos 19 estudos selecionados, apenas oito fundamentaram-se em teorias, o que pode indicar a falta de apropriação de um corpo teórico que fundamente as pesquisas sobre o sentido de vida e/ou espiritualidade/ religiosidade. Ademais, foi identificado que os fenômenos sentido de vida e espiritualidade são estudados em circunstâncias difíceis da vida, que exigem o enfrentamento de adversidades, ocasiões em que ocorre um questionamento existencial, quais sejam: velhice (Estrada et al, 2012;Mello & Araújo, 2013;Sommerhalder, 2010;Vieira & Aquino, 2016); doença terminal, no caso, o câncer (Barbosa et al, 2015;Benites et al, 2017;Payán et al, 2011); suicidalidade e transtornos afetivos (Florenzano et al, 2015); sofrimento e morte/finitude (Moreira & Holanda, 2010); e cuidados paliativos (Benites et al, 2017). Esses estudos apontam que as pesquisas sobre a temática podem contribuir para o campo teórico e fornecer subsídios para a elaboração de propostas de intervenção em contextos desafiadores da vida.…”