2017
DOI: 10.5752/p.1809-6182.2016v13n3p111
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(Des)institucionalização da Comunidade de Segurança Europeia: limites da aprendizagem de uma ação externa coletiva?

Abstract: RESUMO Ao avaliar quais são os limites da institucionalização da União Europeia no contínuo processo de aprendizagem social de uma ação externa coletiva, analisamos a construção dos elementos integracionistas europeus de segurança e defesa e monitoramos as relações entre a União Europeia e os Estados Unidos nessa matéria. Metodologicamente, ao instrumentalizar o caso europeu como histórico-sequencial e path-dependent, estimamos que a UE foi um sucesso, internamente, por atingir o grau de uma comunidade de segu… Show more

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“…Para a UE, como potência humanitária (Sandrin 2015), o respeito pelos Direitos Humanos passou a constituir um critério de condicionalidade na atribuição de vantagens no âmbito da cooperação internacional e associado ao papel da União Europeia como ator global através da promoção da democracia e dos direitos humanos no mundo (Meissner, Portela 2022). Tendo na sua génese a edificação da paz, a UE não desenvolveu uma capacidade institucional na dimensão política e de segurança a nível externo (Leite 2013;Magalhães 2016). Esta ação encontra-se inserida na aplicação de instrumentos de soft power articulados em torno de uma dinâmica de princípios e valores fundamentais como pilar da política externa europeia nas diversas regiões do mundo.…”
Section: Introductionunclassified
“…Para a UE, como potência humanitária (Sandrin 2015), o respeito pelos Direitos Humanos passou a constituir um critério de condicionalidade na atribuição de vantagens no âmbito da cooperação internacional e associado ao papel da União Europeia como ator global através da promoção da democracia e dos direitos humanos no mundo (Meissner, Portela 2022). Tendo na sua génese a edificação da paz, a UE não desenvolveu uma capacidade institucional na dimensão política e de segurança a nível externo (Leite 2013;Magalhães 2016). Esta ação encontra-se inserida na aplicação de instrumentos de soft power articulados em torno de uma dinâmica de princípios e valores fundamentais como pilar da política externa europeia nas diversas regiões do mundo.…”
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