(Des) conhecimento sobre a prática da violência obstétrica

Abstract

O objetivo deste estudo foi conhecer a percepção dos profissionais de saúde sobre violência obstétrica. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, exploratória e de caráter descritivo nas maternidades do município de Arapiraca/AL. A coleta de dados foi realizada com 30 profissionais de saúde de ensino superior (entre enfermeiros, fisioterapeutas, médicos e assistentes sociais), mediante assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, baseada em um roteiro de entrevista semiestruturada, adaptada de Aguiar e D'Oliveira. Para a análise dos dados, foi realizada a técnica de análise de conteúdo de Bardin. A partir da análise das falas decorrentes das entrevistas emergiu a categoria, a saber: O (des) conhecimento sobre a prática da violência obstétrica. É evidente que a violência obstétrica é um termo ainda pouco conhecido entre os profissionais de saúde, no entanto muitos entrevistados puderam perceber durante sua jornada de trabalho maus tratos contra a parturiente. Diante disto é preciso divulgar a temática violência obstétrica entre profissionais de saúde, realizando educação continuada dentro dos serviços de saúde, além de incorporar na legislação brasileira as medidas cabíveis para tais atos.Palavras-chave: violência contra a mulher, obstetrícia, pessoal de saúde, Enfermagem.

Atuação da fisioterapia na prevenção da violência obstétrica - Uma revisão sistemática

“…Nesse sentido, as evidências extraídas contêm artigos no idioma português, inglês e espanhol publicados entre os anos de 2017 e 2022 e majoritariamente com desenho observacional. 22 Barbosa et * X al., (2018) 10 Fernandes X X et al, (2019) 23 Martins et X X al., (2021) 24 Almeida et * X al., (2022) 25 Leal et al, X X (2020) 26 Pena et al, X X (2020) 27 3…”

“…As evidências encontradas nesta revisão atestam o tema da violência obstétrica e a da atuação dos profissionais de fisioterapia no cuidado durante a gestação e o parto ainda têm sido restritos no à saúde da criança, e da mulher (10,(22)(23)(24)(25)(26)(27).…”

“…Barbosa et al (2018) 10 mostram que, 90% dos profissionais de saúde entrevistados, não sabem ou tiveram dificuldade em explicar o conceito de violência obstétrica. A Fisioterapeuta foi a área que mais possui desconhcimento sobre a sua atuação ligadas diretamente ao parto e a dimensão que essa categoria tem para a parturiente.…”

“…Os profissionais de enfermagem, médicos obstetras e técnicos de enfermagem são os principais atuantes na área obstétrica. No entanto, estudo já realizado afirmou que além desses profissionais, a violência obstétrica também é acometida pela falta de humanização e envolve profissionais da recepção, copa e limpeza [9][10][11] Concernente ao perfil de mulheres que sofrem violência obstétrica, estudos já realizados, afirmam que podem variar. No entanto, as características mais comuns são de mulheres em estado de vulnerabilidade e baixo perfil socioeconômico, menor escolaridade, cor de pele parda, via de parto cesárea, que não tiveram direito a acompanhante, mulheres de minorias étnicas ou imigrantes, com deficiência e que foram assistidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS).…”

Análisis sistemático de la producción científica sobre la violencia obstétrica

“…Tabla 5. Clasificación de los estudios incluidos Estudio Enfoque temático Angulo, 2017;Cahill, 1999;Calvo et al, 2020;Camacaro, 2008;Campos et al, 2003;Castro y Erviti, 2014;Fielding-Singh y Dmowska, 2022;García, 2017;Ramírez et al, 2021;Ribeiro et al, 2018 La violación de los derechos sexuales y reproductivos de las mujeres Aranda-Téllez et al, 2021;Batram-Zantcoort et al, 2020;Bellón, 2015;Cárdenas y Salinero, 2021;Castrillo, 2020;Chan, 2022;Fernández, 2015;Goberna-Tricas, 2019;Jojoa-Tobar et al, 2019;Lafaurie et al, 2019;Maung et al, 2021;Murray de López, 2018;Paris y Gracia, 2021;Pauletti et al, 2020;Perdomo-Rubio et al, 2019;Salgado y Díaz, 2019;Sosa, 2018;Tinoco-Zamudio, 2013;Vargas, 2021;Villanueva et al, 2016 La violencia obstétrica contra las mujeres durante su etapa reproductiva. Arnao et al, 2018;Benlloch-Doménech et al, 2019;Herrera, 2016;Iglesias et al, 2019;Lázzaro y Arnao-Bergero, 2021;Rodríguez y Aguilera, 2017;Rominski et al, 2017;Swordy et al, 2020;Wesson, et al, 2018 El cuidado y asistencia recibida por las mujeres en su etapa reproductiva Fuente: elaboración propia.…”