) mmHg e diastólica 143,7 (DP=23,63) mmHg, taxa de hemoglobina glicada 9,446 (DP=2) %, colesterol total 74,9 (DP=41,95) mg/dl, lipoproteína de alta densidade 35,67 (DP=8,58) mg/dl, lipoproteína de baixa densidade 101,55 (34,52) mg/dl e triglicerídeos 203,60 (DP=147,72) mg/dl. Quanto às variáveis do estresse, destaca-se que a maior média das porcentagens obtidas ocorreu para os sintomas de estresse do quadro 2 (20,16%-DP=20,165). Para fins de análises estatísticas, excluiu-se a fase de alerta e aglutinou-se as de exaustão e quase exaustão. A frequência dos sintomas de estresse referidos pelos participantes nos três quadros distintos permitiu verificar a presença do estresse em 63,51% da amostra, bem como a frequência de 53,60% na fase de resistência ao estresse, e predomínio de sintomas físicos (61,53%). As fases do estresse associaram-se com a idade, procedência, uso de insulina e lipoproteína de baixa densidade; os sintomas do estresse com o uso de antidiabéticos orais, tabagismo, consumo de bebida alcoólica e lipoproteína de baixa densidade. Quanto à porcentagem média obtida nos três quadros, observou-se que houve associação dos sintomas do primeiro quadro com a ocupação; do segundo quadro com o seguimento da dieta, glicemia plasmática de jejum, o colesterol total e lipoproteína de baixa densidade; correlação do terceiro quadro com o índice de massa corporal, de modo positivo e com a renda familiar, de modo negativo. A idade e a hemoglobina glicada correlacionaram-se com o segundo e terceiro quadros, porém de forma negativa e positiva, respectivamente. O presente estudo permitiu conhecer as possíveis relações do estresse com as variáveis sociodemográficas, tratamento da doença, hábitos de vida, clínicas e laboratoriais da pessoa com diabetes mellitus tipo 2 e reitera a importância desse conhecimento na prática clínica para intervenções que desenvolvam habilidades pessoais para o enfrentamento de situações estressantes percebidas pelas pessoas durante o curso da doença.Descritores: Estresse psicológico; Diabetes mellitus tipo 2. Cross-sectional study aimed to examine the relations of sociodemographic variables, disease treatment, lifestyle, clinical and laboratory variables with the symptoms and phases of stress in people with type 2 diabetes mellitus, in an outpatient unit of a tertiary level hospital of health care. The sample consisted of 222 individuals and the data were collected between June 2011 and August 2012. The instrument used was the Lipp Stress Symptom Inventory, composed of three frames of stress symptoms, which provide percentages for grades them into four phases: alarm, resistance, near exhaustion and exhaustion. Among the sociodemographic characteristics, treatment, lifestyle, clinical and laboratory data, it highlights that 53.15% of those were female, 43.85% male, with a mean age of 60.68 years (SD = 8.40), mean years of education 5.07 years (SD = 4.15), 71.17% lived with a partner, 57.66% were from Ribeirao Preto region (SP) and 50.9% were retired / pensioners, 87.38% reported use insulin, ...