Democracia digital, comunicação política e redes

Abstract

Democracia digital, comunicação política e redes : teoria e prática / sivaldo pereira da silva; rachel callai Bragatto e rafael cardoso sampaio -rio de Janeiro: Folio Digital: letra e imagem, 2016.isbn 978-85-61012-86-1

Cidadania Digital e tecnologia em rede: entre comunicação, algoritmos e aplicativos cívicos

“…Em variadas visadas -comumente focando em setores do governo, pesquisas científicas, a exemplo dos estudos desenvolvidos por Vanzini e Rothberg (2021), Santini e Carvalho (2019), Luvizotto e Sena (2018), Silva, et al (2016), têm apresentado resultados que apontam que o exercício da cidadania apresenta, em geral, ganhos com o uso das redes sociais, principalmente no que respeita a possibilidade de interação entre cidadãos e entidades dos governos. No entanto, as mesmas pesquisas indicam que há muitas limitações nos modelos adotados, predominantemente descendentes, subutilizando os potenciais de interação propiciados pelas redes.…”

O meme político: Uma análise na perspectiva tecnológica e democrática

“…A partir dessa perspectiva foram repensadas as concepções desse novo espaço informacional, considerando a possibilidade das tecnologias, através da ciberdemocracia, romperem com os monopólios de poder dos meios de comunicação e viabilizarem a participação da população no sistema político de forma democrática (Pinho, 2012), com capacidade de induzir a abertura de novos espaços e canais de interação através da democracia participativa e deliberativa (Magrani, 2014). Tem-se esse mesmo entendimento em Silva et al (2016), que veem na tecnologia uma ferramenta que abre caminhos para novas compreensões da democracia e um potencial canal de transformação e reconfiguração das vivências democráticas; Rocha et al (2019) que ressaltam a transformação social e econômica ocorrida a partir da evolução tecnológica e da informatização na sociedade contemporânea e Barbosa et al (2021), que se referem às informações e dados que trafegam no espaço cibernético como elementos essenciais para a autonomia e liberdade da sociedade da informação.…”

“…E veem de forma negativa as consequências da informatização na sociedade atual e no mercado de trabalho, que trazem danos a grande parcela de trabalhadores, se referindo à necessidade de as informações trafegarem de forma segura no espaço cibernético e a importância da tecnologia ser utilizada como ferramenta para possibilitar a organização das atividades humanas e dos processos de reestruturação socioeconômica. Considerando, assim, para que tudo isso se torne real, a necessidade de um sistema político capaz de tornar legítimas e transparentes as ferramentas digitais de modo a permitir ao cidadão um maior engajamento político-democrático na esfera pública on-line (Pinho, 2012;Magrani, 2014;Silva et al, 2016;Rocha et al, 2019;Barbosa et al, 2021).…”