Democracia, Calidad De La Democracia Y Democratización

Abstract

www.revistadebates.ufrgs.br Resumen Los estudios sobre la democracia desarrollados en las últimas tres décadas han acompañado los climas y contextos cambiantes que sacudieron a la región. Si los problemas de la transición y consolidación de la democracia dominaron la agenda de investigación de los años ochenta, un lugar equivalente ocupan hoy los estudios en torno a la calidad de la democracia, tal como lo prueba la vasta literatura sobre el tema y la proliferación de experiencias que, en diferentes puntos de nuestra región, ensayan evaluaciones inspiradas en ella. El artículo sugiere que este creciente interés por la calidad de la democracia es también compartido por los estudios que abordan la problemática de la democratización, temas que aparecen, en no pocos textos relativos a esta cuestión, como inseparables y mutuamente conectados. En tanto la primera responde al interés por conocer y evaluar qué democracia tenemos, la segunda concibe a la construcción democrática como una empresa que no tiene término e incorpora nuevas tareas y aspiraciones que expresan la sensibilidad cambiante de nuestras sociedades y sus valores.

Democracia, crisis y violencia: fisuras para la democratización del Chile post-2019

“…En ese marco, la democracia se enfrenta a ciertas aporías al momento de encauzar o procesar situaciones de crisis y conflicto social. Esto termina por cimentar mermas a la legitimidad democrática, que originan nuevos escenarios políticos, desde procesos de (re)acomodo de los actores y sus correlaciones de fuerza (Iazzetta, 2013;Domingo, 2019;León, 2021). En tal línea, el populismo surge como una amenaza a la estabilidad de los regímenes democrático liberales (Atria y Rovira, 2021;Friedman, 2018).…”

Qualidade da democracia na América Latina: análise da confiança dos cidadãos na mídia e nas instituições

“…Tanto a ausência de respostas da classe política aos problemas da população, quanto o histórico de instabilidade institucional da região reforçam para que as democracias latino-americanas sejam apontadas como instáveis. Tais atitudes de desconfiança com as instituições políticas podem vir a desestabilizar os sistemas democráticos, uma vez que para os governos é fundamental o apoio dos cidadãos para legitimar suas ações políticas (MOISÉS e MENEGUELLO, 2013;IAZZETTA, 2013).…”

“…Essa temática perpassa o debate teórico de quais seriam essas características essenciais, ou necessárias, dentro do conceito de democracia, mas também assume que este conceito pode ser desconstruído com o tempo. A qualidade da democracia seria medida pela confiança da população nas suas instituições que sinalizariam se estão satisfeitas com este regime (TILLY, 2007;IAZZETTA, 2013;DIAMOND e MORLINO, 2004;SCHMITTER, 2004;MORLINO, 2010;BAQUERO, 2012;LAUTH, 2013; MOISÉS e MENEGUELLO, 2013).…”

(Re)aproximando os pragmatismos da análise das políticas públicas. Experimentação e investigação pública em um cenário de crise democrática

“…No âmbito da administração pública -foco deste artigo -, o debate sobre essa crise mais ampla evidencia que os fatores que podem (re)significar as democracias vão muito além do estabelecimento de procedimentos formais democráticos, como as eleições regulares, livres e justas. Osvaldo Iazzetta (2013), por exemplo, argumenta que a lógica da qualidade democrática transcende em muito os elementos procedimentais (pois eles são insuficientes), necessitando reavaliar seu conteúdo (direitos) e seus resultados (atingidos a partir das políticas públicas). Já Francis Fukuyama (2015) discute que a legitimidade de muitas democracias pelo mundo depende tanto do aprofundamento de suas instituições, quanto de sua capacidade de oferecer uma governança de alta qualidade.…”