Del hogar a las urnas: recorridos de la ciudadanía política femenina en Argentina, 1946-1955

Abstract

No se posee.

Entre reverencias y desacatos: agencias femeninas durante el primer peronismo a través de la práctica epistolar

“…Sin embargo, la crítica y oposición inicial de los feminismos, que apuntaba, como recién señalamos, a los peligros del "embrutecimiento de las mujeres" bajo el régimen, comenzó progresivamente a solaparse con otros diagnósticos que, de manera retroactiva e inspirados en principios de interpretación de otros tiempos, resemantizaron el antagonismo inicial añadiendo nuevos btérminos y trastocando otros. Es así como, soslayando el discurso maternalista de la época, para las representaciones feministas venideras, el peronismo fue concebido cada vez más como movimiento ideológico promotor de un modelo de mujer, de familia y de vínculo amoroso que reproducía los patrones y comportamientos sexo-genéricos propios del sistema patriarcal dominante (Nari, 2004;Valobra, 2005aValobra, , 2005bValobra, , 2010Martínez Prado, 2012).…”

Mulheres políticas: estratégias de legitimidade e recursos mobilizados por Cristina Kirchner

“…Atuando como líder carismática, exerceu papel central na consolidação do governo de Perón (1946Perón ( -1953 e no desenvolvimento de políticas assistencialistas. Fez isso à frente da Fundação Eva Perón, do Partido Peronista Feminino (ppf) e na condição de intermediadora de setores de trabalhadores/as via Confederação Geral dos Trabalhadores (Silva, 2014;Barrancos, 2013;Valobra, 2010) A Evita rememorada por Cristina é a primeira-dama militante e combativa, responsável pelo direito ao voto das mulheres e presidenta do ppf 18 , o que permite à Cristina aliar a herança de uma mulher consagrada a sua carreira política consolidada -antes de seu marido chegar à presidência, em 2003, Cristina já tinha ocupado cinco cargos eletivos que vão do âmbito local ao nacional 19 (como podemos verificar no Quadro 1), tendo vencido, até o momento, todas as eleições a que concorreu.…”

“…Ao ser eleita presidenta, Cristina fez diversos usos da memória de Evita ao homenageá-la no Bicentenário da Revolução de Maio via decreto nacional n. 329/2010, portando-se como a "herdeira evitista". Valobra (2010) descreve que as primeiras legisladoras do ppf, após a morte de Evita em 1952, usaram a recordação da primeira-dama como uma "função memorial" para se legitimarem no campo político como herdeiras do projeto e contornarem os questionamentos de suas capacidades. Após coletar e analisar 1853 discursos de Cristina no período presidencial (2007)(2008)(2009)(2010)(2011)(2012)(2013)(2014)(2015), observou-se que ela também fez um uso da função memorial de Evita: "ao trazer diversas Evitas ao longo de todas as comemorações do Bicentenário, desde Eva combativa de 2009 com os slogans dos festejos nacionais, Eva desaparecida de 2010 de pano de fundo no Salão das Mulheres do Bicentenário, Eva madre de los descamisados de 2011 do Edifício da 9 de Julio, Eva atriz de 2012, Cristina Kirchner proporciona uma elevada gama identitária a essa memória flutuante, dinâmica e composta de restos de história aos argentinos" (Rivetti, 2016, p. 165).…”

Trayectorias del sufragio femenino en Tucumán: los proyectos durante el Segundo Congreso de Municipalidades (1928)

“…Este periodo de efervescencia se ubicó entre el primer proyecto presentado por el radicalismo en 1919 y el proyecto de iniciativa conservadora de 1932, que logró media sanción en la cámara de Diputados. Hasta el momento, la historiografía sobre esta etapa, en las jurisdicciones provinciales y municipales, se concentró principalmente en Buenos Aires, San Juan y Santa Fe (Barrancos, 2011;Bracamonte, 2009;De Privitellio, 2011;Mauro, 2007;Ramella de Jeffries, 1986;Valobra, 2010Valobra, , 2011Valobra, , 2018Videla, 1981;. Es Descentrada, marzo -agosto 2022, vol.…”