Deepwater to fluvio-deltaic stratigraphic evolution of a deglaciated depocenter: The early Permian Rio do Sul and Rio Bonito formations, southern Brazil

Diversidade de estilos estruturais em depósitos de transporte em massa

“…Contudo, estudos sedimentológicos e paleontológicos a partir da metade do século 20 passaram a indicar a influência marinha importante na deposição do Grupo Itararé (e.g., Sanford & Lange 1960, Salamuni et al 1966, Schneider et al 1974, França & Potter 1988, Castro 1991, Gama Jr. et al 1992, Souza & Marques-Toigo 2003, Vesely & Assine 2004, 2006, dʼAvila 2009. Durante toda a deposição, os fluxos gravitacionais subaquosos foram recorrentes (Vesely et al 2018) e depósitos de transporte em massa, bem como estruturas deformacionais associadas têm sido documentados ao longo de toda a sucessão estratigráfica (e.g., Rocha--Campos 1963, Salamuni et al 1966, Gama Jr. et al 1992, Eyles et al 1993, Vesely et al 2005, Carneiro & Costa 2006, Vesely & Assine 2006, Suss et al 2014, Carvalho & Vesely 2017, Mottin et al 2018, Schemiko et al 2019, Rodrigues et al 2020.…”

“…Nos últimos anos, vários estudos têm abordado diversos aspectos dos MTDs do Grupo Itararé, tais como a geometria deposicional, relações de contato e potencialidade econômicas desses depósitos, fácies, modelo deposicional, características deformacionais, entre outros (e.g., Suss et al 2014, Carvalho & Vesely 2017, Valdez--Buso et al 2019, Mottin et al 2018, Schemiko et al 2019, Rodrigues et al 2020.…”

“…2A, 3A e 7A), e 3) diamictitos areno-argilosos (e.g., Fig. 3B, 6A e 8B) heterogêneos (matriz bandada) a homogêneos (matriz maciça) contendo grânulos a blocos intra-(arenito, folhelho, ritmito, e fragmentos de plantas) e extrabacinais (granitos e rochas metemórficas), alguns dos quais estriados e facetados (e.g., Vesely & Assine 2006, Suss et al 2014, Carvalho & Vesely 2017, Valdez-Buso et al 2019, Mottin et al 2018, Schemiko et al 2019, Rodrigues et al 2020.…”

“…As dimensões e limites de um único MTD são, comumente, difíceis de definir e avaliar devido ao limitado grau de exposição do Grupo Itararé. Geralmente, a espessura dos MTDs varia de cerca de 5 m a dezenas de metros (Carvalho & Vesely 2017, Mottin et al 2018, Schemiko et al 2019. A base dos MTDs é comumente erosiva e irregular.…”

“…No Grupo Itararé, unidade permocarbonífera da Bacia do Paraná, os MTDs são recorrentes e diversas estruturas de deformação têm sido documentadas (e.g., Rocha-Campos 1963;Salamuni et al 1966, Eyles et al 1993, Vesely et al 2005, Carneiro & Costa 2006, Vesely & Assine 2006, Suss et al 2014, Carvalho & Vesely 2017, Valdez-Buso et al 2019, Mottin et al 2018, Schemiko et al 2019, Rodrigues et al 2020. Contudo, não há ainda estudo sistemático de caracterização dessas estruturas.…”