O artigo propõe pensar a interseccionalidade como um caminho para compreender como as desigualdades sociais de gênero e raça se constituem mutuamente, sobretudo a partir das experiências dos autores tanto no campo da docência em Artes Visuais quanto na articulação crítica e contextualizada sobre a relação entre cultura e desenvolvimento humano, bem como, suas conexões transdisciplinares. Nesse sentido, o lugar metodológico percorreu as veredas da experiência docente a partir de um olhar reflexivo sobre os aspectos formativos, culturais e identitários. Assim, a interseccionalidade, enquanto ferramenta, despertou múltiplas vozes, para entender e refletir sobre o papel e o lugar de enunciação do feminismo negro, considerando as possíveis aberturas delineadas enquanto projeto e proposta pedagógica.