Decomposição Da Serapilheira Foliar E Respiração Edáfica Em Um Remanescente De Caatinga Na Paraíba

Abstract

4Resumo -A serapilheira é uma das principais fontes de transferência de nutrientes para o solo, assumindo preponderância no processo de ciclagem de nutrientes em ecossistemas florestais. O trabalho teve por objetivo analisar a decomposição de uma mistura foliar de 10 espécies da Caatinga, em paralelo com a respiração edáfica. O estudo foi realizado no Sítio Riachão, localizado no Município de Pombal, PB. A taxa de decomposição foi determinada por medidas de perda de massa, com o auxílio de sacolas de náilon (288) que continham 10,0 g de folhas das espécies. A respiração edáfica foi mensurada através da liberação de CO 2 com o auxílio de baldes plásticos durante turnos de 24 h. As coletas foram realizadas a intervalos de 45 dias. Ao longo de um ano de avaliação, foram decompostos 67% do material foliar. A respiração edáfica foi mais intensa no período noturno e em períodos em que houve maiores precipitações pluviométricas. A relação C/N foi relativamente baixa, indicativo de maior taxa de mineralização. A precipitação pluviométrica e outras variáveis ambientais são importantes fenômenos que influenciam a atividade dos microrganismos no solo, fazendo que se torne mais intensa a decomposição da serapilheira.Palavras-chave: Litterbags; Nutrientes; Savana estépica. LEAF LITTER DECOMPOSITION AND SOIL RESPIRATION IN A REMNANT OF THE CAATINGA IN THE STATE OF PARAÍBA

Soil CO2 Efflux Measurements by Alkali Absorption and Infrared Gas Analyzer in the Brazilian Semiarid Region

“…Differences between CO 2 evolution during the day and the night may be caused by lower night temperatures, which would result in higher relative humidity and, consequently, higher soil microbial activity (Souto et al, 2009;Holanda et al, 2015). However, no differences were found between day and night in either of the two methods (Table 2).…”

“…Measurements performed in other Caatinga areas (Souto et al, 2009;Correia et al, 2015;Holanda et al, 2015), all of them using the AA methodology, registered small (0.28 µmol CO 2 m -2 s -1 ) and high amplitudes (0.75 µmol CO 2 m -2 s -1 ) between maximum (1.00 to 1.32 µmol CO 2 m -2 s -1 ) and minimum values (0.57 to 0.72 µmol CO 2 m -2 s -1 ). It is not possible to know if the similarity of ECO 2 values throughout the year, reported by some of these articles, was due to absence of environmental variables that substantially altered root respiration and soil microbial activity, or if it was caused by a limitation of the methodology.…”

“…Several authors (Souto et al, 2009;Correia et al, 2015;Holanda et al, 2015) report that high soil temperatures limit microbial activity in Caatinga soils because they reduce microbial populations and, consequently, reduce the intensity of organic residue decomposition and soil ECO 2 .…”

“…Several studies have quantified ECO 2 in specific areas in Brazil (Valentini et al, 2008;Panosso et al, 2009;Souto et al, 2009;Araujo et al, 2011;Ivo and Salcedo, 2012;Correia et al, 2015;Holanda et al, 2015) and in other countries (Deng et al, 2012;Chen et al, 2014;Zheng et al, 2014). These studies used different methodologies to quantify ECO 2 , the most common ones being CO 2 absorption in an alkaline solution (AA), in general 0.5 or 1.0 mol L -1 KOH or NaOH (Souto et al, 2009;Araujo et al, 2011;Correia et al, 2015).…”

“…The AA methodology is cheaper since it requires only one simple piece of equipment (pH meter) and can integrate CO 2 evolution for many hours, which facilitates nocturnal measurements. These differences are probably the reason why AA has been the most commonly used methodology for ECO 2 measurement in the Northeast region of Brazil (Souto et al, 2009;Araujo et al, 2011;Ivo and Salcedo, 2012;Correia et al, 2015;Holanda et al, 2015). However, some reports point to possible overestimation of low ECO 2 fluxes and underestimation of high fluxes by the AA method (Janssens et al, 2000), although it can be reliably used in the intermediate flux range (Davidson et al, 2002).…”