“…Estes baixos índices estão relacionados a diversos fatores, em especial a normalização do adoecimento, a percepção de não necessidade de tratamento, além de falta de tempo para busca de tratamento, medos relacionados a confidencialidade e ao estigma relacionado a procura de serviços de saúde mental, todos relacionados ao estigma em relação ao adoecimento psiquiátrico, além de percepções distorcidas sobre o funcionamento do curso médico (48)(49)(50)(51). Os relatos de preocupação sobre confidencialidade são mais importantes em contextos em que possuir diagnóstico psiquiátrico e/ou usar psicotrópicos deve ser reportado no momento do registro junto a conselhos profissionais, como ainda é o caso em muitos estados norte-americanos (52). O desconhecimento de evidências no sentido do potencial impacto positivo do tratamento (46) e a preocupação em relação aos efeitos do tratamento também impactam negativamente na busca de tratamento.…”