Debt trajectories and mental health

Competence, Confidence, and Gender: The Role of Objective and Subjective Financial Knowledge in Household Finance

“…This is emphasized by the American Consumer Financial Protection Bureau (CFPB) which proclaims that "…the ultimate measure of success for financial literacy efforts should be individual financial wellbeing" (CFPB, p. 9). Satisfaction in regards to financial matters has also been shown to be an important component of general life satisfaction (Diener et al 2010;Easterlin 2006;Hojman et al 2016;Johnson and Krueger 2006;van Praag et al 2003;Woodyard and Robb 2016). Thus, it is important to understand if the abilities that influence financial behavior also affects subjective financial wellbeing in similar ways.…”

'Money doesn’t talk, it swears'

“…An acknowledged difficulty though is establishing causation. This can be addressed to some extent by the use of longitudinal analyses (Hojman, Miranda, & Ruiz-Tagle, 2016).…”

Endividamento: buscando as motivações comportamentais e os impactos na saúde

“…O fácil acesso ao crédito estimulou o desenvolvimento de diversas economias, entre elas o Brasil, facilitando o cotidiano dos indivíduos por meio do crescimento acelerado do poder de consumo (Hojman et al, 2016;Potrich et al, 2014).…”

“…Tais compromissos também são dívidas, mas o fato de ser algo preocupante ou não, está relacionado com a forma como os pagamentos são realizados e o seu impacto na renda famíliar.Cabe ressaltar também que o endividamento não significa o não pagamento da dívida, quando isso ocorre, o indivíduo se torna inadimplente sendo classificado com relação ao seu risco, dado os dias em que se encontra em atraso(BACEN, 2018). O endividamento é uma situação antecessora a inadimplência e que pode conter maiores explicações sobre o comportamento do indivíduo(Diniz, 2015).Devido a sua importância, não é por menos que a dívida cause desconforto ao indivíduo a medida que ela aumenta, sendo assossiada em diferentes públicos, em graus diversos, a uma piora no funcionamento psicológico, como o desencadeamento de sintomas de depressão, ansiedade, raiva e perda da qualidade de vida(Bridges & Disney, 2010;Drentea & Lavrakas, 2000;Drentea & Reynolds, 2012;Keese & Schmitz, 2014;Maselko et al, 2018;Turunen & Hiilamo, 2014;Walsemann et al, 2015;Zimmerman & Katon, 2005) Hojman et al, (2016). reforçam a força dos impactos do endividamento na saúde mental, a partir dos resultados do estudo de dados longitudinais de 10.900 indivíduos do Chile, concluírem que a trajetória da dívida impactava no desencadeamento, aumento e/ou diminuição dos sintomas de depressão.Quando as preocupações sobre assuntos financeiros comprometem a maior parte do psicológico do indivíduo, o mesmo tende a se comprometer menos com sua qualidade de vida e saúde(Keese & Schimitz, 2014; Turumen & Hiilamo, 2014).…”

“…As diferenças se dão, essencialmente, quando compara-se a média dos escores do endividamento entre o nível mínimo de ansiedade e o nível moderado/grave (χ 2 = -64,898; p-valor < 0,000): indivíduos com nível moderado/grave de ansiedade possuem, em média, um endividamento quase o dobro (mais de 90%) maior do que indivíduos com nível mínimo de ansiedade; e entre o nível mínimo e grave de depressão (χ 2 = -77,482; p-valor = 0,001): indivíduos com nível grave de depressão possuem, em média, um endividamento cerca de 70% maior do que indivíduos com nível mínimo de depressão.Resultados semelhantes foram encontrados nos trabalhos de Bridges e Disney (2010), Drentea e Reynolds (2010),Maselko et al, (2018), Turunen e Hiilamo (2014),Walsemann et al, (2015) e Zerrener (2007), os quais concluíram a significância das tensões financeiras, principalmente relacionadas as dívidas ou a dificuldades em pagar os seus compromissos de necessidades básicas, com o desencadeamento de sintomas de ansiedade e depressão. Assim como concluído porHojman et al, (2016) é possível conjecturar que a medida que o endividamento aumenta, um risco que é caracterízado por tensões financeiras, como problemas de assiduidade nos pagamentos de contas, por se encontrar com contas que utrapassam a sua capacidade de pagamento e/ou possuir alguns tipos de contas que fogem daquelas necessárias para a manutenção de uma residência, aumenta também sintomas relacionados a ansiedade e depressão, além de uma piora na avaliação da sua qualidade de vida.…”