Death and the sociocultural dimensions of forced relocations: experiences from the Tugwi-Mukosi displacement in Masvingo Province, Zimbabwe

Abstract

This article is an ethnographic inquiry into the cultural dimensions of forced relocations. It is based on the experiences of four resident anthropologists on the forced displacements at Tugwi-Mukosi in Masvingo province, Zimbabwe. Using the concept of death, we question the idea of belonging and what is regarded as an "honourable" way of exiting this world. These are interwoven in the cultural fabric of most Zimbabwean communities and any phenomenon that severs this tie to home is a cause of discomfort and pain amongst local people. Forced displacements have altered issues of honour associated with death rituals. We use death rituals as a window to understand the sociocultural effects of displacement. Novel ways of dealing with death are witnessed as people struggle with lack of a permanent "home." The sacredness of cultural dimensions of death has been reconfigured in ways that have left the displaced struggling to find closure in dealing with the dead. Death rituals give us an opportunity to understand the multifaceted effects of displacement. Through death we experience the pain of displacement, understand the chords that bind the displaced communities together and witness the enduring social bonds that structure life beyond the disruptions of displacement.Este artigo é uma investigação etnográfica sobre as dimensões culturais das realocações forçadas. Este se baseia nas experiências de quatro antropólogos membros na comunidade que sofreu as remoções forçadas em Tugwi Mukosi na província de Masvingo, no Zimbabwe. Usando o conceito de morte, questionamos a ideia de pertencer e o que é considerado uma forma "honrosa" de sair deste mundo. Estas duas noções estão entrelaçadas no tecido cultural da maioria das comunidades do Zimbabwe e qualquer fenómeno que rompa esse vínculo com o lar é uma causa de desconforto e dor entre a população local. As realocações forçadas alteraram as questões de honra associadas aos rituais de morte. Usamos os rituais de morte como uma janela para compreender os efeitos socioculturais do deslocamento. Novas formas de lidar com a morte são testemunhadas à medida que as pessoas lutam contra a falta de um "lar" permanente. A sacralidade das dimensões culturais da morte foi reconfigurada a tal ponto que deixou os deslocados com dificuldades para encontrar o sentido de conclusão ao lidar com os mortos. Os rituais de morte nos dão a oportunidade de compreender os efeitos multifacetados das realocações. Por meio da morte, experimentamos a dor do deslocamento, compreendemos os acordes que unem as comunidades deslocadas e testemunhamos os laços sociais duradouros que estruturam a vida além das rupturas das realocações.