“…A título de hipótese, seria possível indagar se, para Cretella, a energia da língua falada não se oporia à pretensa clareza da língua escrita. 10 A esse respeito, retomo o trabalho de Macedo (2010), que mostra como, entre os anos de 1940 e 1970, nos currículos e livros didáticos, esse conjunto de escritores deixou de ser um "adendo" e passou a ocupar uma posição hegemônica, marcada no próprio modo de se referir a eles, primeiramente, como "regionalistas" e, posteriormente, como parte da "2ª geração do modernismo". No caso das considerações de Cretella sobre o português brasileiro e o europeu, o caráter de "adendo" dos "regionalistas" também está presente, mas não propriamente pela via literária.…”