De Lula a Bolsonaro: una década de degradación de la gobernanza climática en Brasil

Abstract

Brasil ha sido históricamente un actor relevante en la gobernanza global del cambio climático. A finales de los años 2000s, bajo la Presidencia de Lula, el país parecía convertirse además en un líder global, dando muestras de compromiso climático en varios niveles de análisis, con emisiones decreciendo y actores nacionales, subnacionales, organizaciones de la sociedad civil y del mercado comprometidos con la mitigación. A 10 años de aquella euforia, el contraste no podría ser mayor. El gobierno federal está comandado por uno de los pocos líderes negadores del cambio climático a nivel global, Jair Bolsonaro, que ha coronado un proceso de retracción conservadora en todos los niveles iniciada en 2011. Este artículo analiza la trayectoria del compromiso climático brasileño entre 2009 y 2020, desde una perspectiva de gobernanza multinivel y usando como marco analítico el enfoque del compromiso climático.

Governança ambiental: da destruição das florestas até os objetivos de descarbonização

“…As razões da posição anticlimática de Bolsonaro foram expressas em vários discursos, nos quais ele interpretou a mudança climática como um jogo comercial (Franchini, Viola & Mauad, 2020;Pereira & Viola, 2021) e o Acordo de Paris, como a manifestação de uma conspiração globalista para limitar a soberania dos países.…”

“…Aqueles que elevaram seu nível de comprometimento climático foram alguns governadores dos estados amazônicos, agrupados no Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável da Amazônia Legal. No contexto da crise dos incêndios de agosto-setembro de 2019 e diante da inação da administração nacional, os governadores emitiram um alerta sobre a gravidade da situação e, em reuniões com os embaixadores da Alemanha, Noruega e Reino Unido, propuseram que as transferências do Fundo Amazônia fossem feitas diretamente a eles sem passar pelo órgão federal (Franchini, Viola & Mauad, 2020). Fora da esfera amazônica, 12 governadores reunidos no Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas, em abril de 2019, reafirmaram seus compromissos com o Acordo de Paris.…”

Brazil at COP26: Political and Scientific Disputes Under a Post-Truth Government

“…Brazil's former leadership position in international climate negotiations, defending interests of the Global South (Viola 2002;Williams 2005;Rajão and Duarte 2018;Franchini, Evangelista Mauad, and Viola 2020), quickly deteriorated since 2019. Brazilian leaders have engaged in both rhetorical attacks on environmental and indigenous rights and an effective dismantling of Brazil's environmental governance structure, through defunding and devaluing institutions responsible for the policing of environmental crimes (Barbosa, Alves, and Grelle 2021).…”

Subnational activism and conflicts within Jair Bolsonaro’s government: an analysis of the Brazilian states’ actions in the Sustainable Development Goals (SDG) agenda during 2019

“…The creation of this consortium occurs at a time of greater activism by governors on the environmental agenda, in contrast to the positions and policies adopted by the federal government in this area that weakened the Ministry of the Environment, downplaying the climate change agenda (TRIGUEIRO, 2019;FRANCHINI et al, 2020). Such positions are linked to the anti-globalist discourse adopted by the Brazilian diplomacy during Bolsonaro's government, which begins to criticize and attack the actions of international institutions, such as the United Nations (UN).…”