2017
DOI: 10.22409/cadletrasuff.2017n55a515
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

De cláusulas matrizes a construções parentéticas epistêmicas: uma abordagem construcional

Abstract: RESUMOAdotando pressupostos teóricos da Linguística Centrada no Uso, este artigo analisa, sob uma perspectiva construcional, construções parentéticas epistêmicas de base clausal verbal portuguesas, em especial aquelas instanciadas por (eu) acho que e (eu) acho, quanto a níveis de esquematicidade (TRAUGOTT;TROUSDALE, 2013 Introdução O s rótulos coordenação/subordinação são tratados de modo dicotô-mico pela tradição gramatical e a distinção entre esses dois termos é estabelecida com base na noção de (in)dependên… Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
2
1
1
1

Citation Types

0
0
0
8

Year Published

2020
2020
2021
2021

Publication Types

Select...
2
1

Relationship

2
1

Authors

Journals

citations
Cited by 3 publications
(8 citation statements)
references
References 2 publications
0
0
0
8
Order By: Relevance
“…Na língua portuguesa, essa mesma correlação pode ser estabelecida para as microconstruções dever e poder. Na seção 4 deste trabalho, apresentamos, com base em Carvalho (2017), uma proposta de hierarquia construcional dos parentéticos quase-asseverativos do português.…”
Section: A Lfcu: Conceitos E Pressupostos Teóricosunclassified
See 2 more Smart Citations
“…Na língua portuguesa, essa mesma correlação pode ser estabelecida para as microconstruções dever e poder. Na seção 4 deste trabalho, apresentamos, com base em Carvalho (2017), uma proposta de hierarquia construcional dos parentéticos quase-asseverativos do português.…”
Section: A Lfcu: Conceitos E Pressupostos Teóricosunclassified
“…O foco desta pesquisa são as construções parentéticas epistêmicas quase-asseverativas de base clausal verbal do português, instanciadas, no contexto de primeira pessoa do singular, por microconstruções como (eu) acho (que), (eu) julgo (que), (eu) suponho (que) etc. Conforme argumentado em Carvalho (2017), esse fenômeno ilustra um caso de mudança, via construcionalização gramatical, na língua portuguesa e em suas distintas variedades. Como já mencionamos, neste trabalho, nos debruçamos sobre duas das variedades africanas do português: a angolana e a moçambicana.…”
Section: Construções Parentéticas Epistêmicas Quase-asseverativas: Us...unclassified
See 1 more Smart Citation
“…Vale ressaltar que foram desconsiderados, na análise dos dados, os usos de verbos epistêmicos, em contexto de sentença matriz, com valor de opinião (3) e incerteza (4), já que não constitui objetivo deste trabalho traçar o percurso de desenvolvimento dos parentéticos epistêmicos, como feito em Carvalho (2017). No entanto, à esteira de Carvalho (2017), assume-se que contextos como o ilustrado em (4), em que as matrizes com verbos epistêmicos codificam incerteza, serviram de ponto de partida para a emergência de construções parentéticas epistêmicas quase-asseverativas de base clausal verbal.…”
Section: Aspectos Metodológicos: O Corpus E Os Procedimentosunclassified
“…Observe-se que, mesmo com o total de ocorrências não muito alto para cada microconstrução, é possível fazer alguns comentários no que concerne aos resultados apresentados anteriormente: a opção pelas microconstruções creio e acho que e, por conseguinte, pelos verbos epistêmicos crer e achar sinaliza que esses verbos parecem constituir as categorias mais prototípicas na codificação estrutural das construções parentéticas em estudo. Carvalho (2017), examinando dados do português brasileiro e europeu, já havia feito essa observação para as microconstruções instanciadas com o verbo achar.…”
Section: Parentéticos Epistêmicos Quase-asseverativos Em Rede Construunclassified