A arqueologia no Brasil, vem sendo desenvolvida em geral desconectada das práxis pedagógicas. O objetivo deste artigo, é alcançar uma proposta para reduzir essa desconexão, com fomentação da pedagogia arqueológica articulada à correntes teóricas para o desenvolvimento de conteúdos que proporcionem autonomia. Esta fomentação perpassa pelo entendimento que a pesquisa arqueológica, não é uma atividade tecnicista, e que deve ser integrada as humanidades com a promoção de interações que proporcionem conexões com as pessoas e suas memórias, ancestralidades e práticas. Sendo necessário compreender que a pedagogia arqueológica não deve estar centrada em descrever os registros arqueológicos e/ou na formulação de sínteses com linguagem abstrata, mas deve buscar mostrar as conexões com as sociedades dos lugares onde a investigação é realizada.