A tuberculose é uma doença transmitida pela inalação de aerossóis por pessoas contaminadas pelo bacilo Mycobacterium tuberculosis com potencial debilitante que persiste com alta prevalência mundial e nacional, principalmente em áreas de maior vulnerabilidade socioeconômica. O objetivo foi evidenciar a indispensabilidade da sinergia entre os métodos diagnósticos e tratamentos já consolidados e os recém descobertos da manifestação mais relevante da tuberculose, a pulmonar. Trata-se de uma revisão de literatura a partir do levantamento bibliográfico através das bases de dados PUBMED, SciELO, além de sites governamentais e demais ferramentas de pesquisas eletrônicas. Os critérios de inclusão foram materiais publicados no período de 2018 a 2022, com enfoque na abordagem diagnóstica, terapêutica e epidemiológica da tuberculose, já os de exclusão foram publicações incompatíveis com a temática. Os resultados demonstram que dentre as formas diagnósticas tradicionais da tuberculose, estão baciloscopia direta, teste rápido molecular e cultura para micobactéria. As inovações nesse campo contemplam ensaios de liberação do interferon-gama e análise dos componentes da microbiota e dos biomarcadores sanguíneos. O tratamento padrão consiste em um esquema com os fármacos Rifampicina, Isoniazida, Pirazinamida e Etambutol, o qual vem sendo aperfeiçoado com o avanço dos estudos a partir da aplicação de drogas como Bedaquilina e Delamanid e de terapias como BPaL e 3HP. Tendo em vista a relevância da tuberculose, conclui-se que é fundamental a associação entre os métodos já estabelecidos na saúde pública e os promissores recém descritos em literatura para a conduta da tuberculose. Com isso, serão minimizadas as lacunas relacionadas à falha em sua identificação e tratamento efetivos, contribuindo para proporcionar benefícios como melhor prognóstico aos pacientes e redução da disseminação da doença.