Cultural Techniques: Or the End of the Intellectual Postwar Era in German Media Theory

Abstract

This paper seeks to introduce cultural techniques to an Anglophone readership. Specifically geared towards an Anglophone readership, the paper relates the re-emergence of cultural techniques (a concept first employed in the 19th century in an agricultural context) to the changing intellectual constellation of postwar Germany. More specifically, it traces how the concept evolved from – and reacted against – so-called German media theory, a decidedly anti-hermeneutic and anti-humanist current of thought frequently associated with the work of Friedrich Kittler. Post-hermeneutic rather than anti-hermeneutic in its outlook, the reconceptualization of cultural techniques aims at presenting them as chains of operations that link humans, things, media and even animals. To investigate cultural techniques is to shift the analytic gaze from ontological distinctions to the ontic operations that gave rise to the former in the first place. As Siegert points out, this shift recalls certain concurrent developments within the North American posthumanities; the paper therefore also includes a discussion of the similarities and differences between German and North American posthumanism.

Book Reviews

“…The speaker suggested the notion of cultural techniques (Siegert 2013, Winthrop-Young 2013 for bringing together discussions on materiality, practices as well as signs and text into the historical analysis of software. Using the example of business games, he suggested that practices often preclude discourse.…”

Medium/forma nas teorias alemãs das mídias: exterioridade, a priori tecnológico-medial, corporalidade, presença e Kulturtechnik

“…Esta dupla-hélice é bastante evidente no desenvolvimento mais recente da tradição alemã, o conceito de Kulturtechnik (Siegert, 2012(Siegert, , 2013Geoghegan, 2013), que pode ser traduzido como técnicas culturais, mas cujas raízes agrícolas traduziriam talvez melhor por "téc-nicas de cultivo". Entendidas enquanto tais, a racionalização e a sistematização da lavoura acarreta uma matriz de práticas que estabelece uma lógica dentro do solo, territorializando-o, e codifica as relações entre homens e máqui-nas para o seu cultivo.…”

“…O resultado são distinções culturais, tanto dentro da terra territorializada quanto entre terras diferentes (Geoghegan, 2013). No entanto, assim que tem início o processo de "aculturação", inicia-se também o de "desculturação", que desestabiliza os códigos culturais, apaga signos, desprograma a codificação e, no limite, desterritorializa o território, fazendo-o passar por novos processos cultivantes (Siegert, 2013).…”

“…Portas (Siegert, 2012(Siegert, , 2013, por exemplo, processam a distinção entre dentro/fora, não sendo possível restringir a análise a nenhum dos lados da distinção. A medialidade é a qualidade de lidar com elementos incluídos e excluídos simultaneamente -o residente e o visitante no caso da porta.…”

“…Isto leva alguns interprétes a compreenderem a abordagem alemã como "anti-ontológica" (Horn, 2007), pois se negaria a definir a essên-cia dos media. Na interpretação desses comentadores -e até de alguns autores, como Siegert (1996Siegert ( , 2012Siegert ( , 2013) -, a não-ontologia dos alemães leva-nos a uma definição pragmática de mídia, ou seja, definido-a ad hoc conforme os usos práticos e as demandas daquilo que se entende por mídia. Isso levaria à tautologia de que é mídia aquilo que é utilizando como mídia, uma simplificação cuja rica tradição filosófica germânica se esquivaria.…”