The Culicidae family is represented by approximately 3,610 species, among which many are involved in transmission of pathogens and parasites, thus presenting great medical-veterinary importance. In Brazil, the state of Pernambuco is considered an endemic area for many diseases vectored by mosquitoes, such as human and canine filariasis, caused by Wuchereria bancrofti and Dirofilaria immitis, respectively. The aim of this study was to evaluate the occurrence of immature forms of culicids, over an one-year period, in a specific area of northeastern region of Brazil. Culicids larvae were collected from traps located on the ground and in treetops, between october 2012 and september 2013. Ten different species of culicids were identified. The greatest number of larvae were collected in september 2013 and the lowest number in december 2012. Stegomyia (Stegomyia) albopicta (46.45%; 5,908/12,718), Culex (Culex) maxi (35.56%; 4,523/12,718) and Limatus durhamii (12.58%; 1,600/12,718) were the most frequent species. The human and animal populations living in the study area are exposed to culicids and transmission agents throughout the year, especially after the rains. Therefore, control and prevention measures against culicids must be adopted in the study area.Keywords: Mosquitoes, seasonal, abundance, vectors, Culicidae.
ResumoA família Culicidae é representada por aproximadamente 3.610 espécies, dentre as quais muitas estão envolvidas na transmissão de patógenos e parasitos, apresentando assim grande importância médico-veterinária. No Brasil, o Estado de Pernambuco é considerado área endêmica para diversas doenças transmitidas por mosquitos como, por exemplo, as filarioses humana e canina causadas pela Wuchereria bancrofti e Dirofilaria immitis, respectivamente. O objetivo deste estudo foi avaliar a ocorrência de formas imaturas de culicídeos durante um ano em uma área do Nordeste do Brasil. Larvas de culicídeos foram coletadas em armadilhas localizadas no solo e copa de árvores, no período de outubro de 2012 a setembro de 2013. Dez diferentes espécies de culicídeos foram identificadas, sendo o maior número de larvas coletadas em setembro de 2013 e o menor número em dezembro de 2012. Stegomyia (Stegomyia) albopicta (46,45%; 5.908/12.718), Culex (Culex) maxi (35,56%; 4.523/12.718) e Limatus durhamii (12,58%; 1.600/12.718) foram as espécies mais frequentes. A população humana e animal residente na área de estudo é exposta aos culicídeos e aos agentes por eles veiculados durante todo o ano, sobretudo após o período de chuvas. Portanto, medidas de controle e prevenção dos culicídeos devem ser adotadas na área estudada.