Abstract:Os cuidados paliativos (CP), também chamados de cuidados de fim de vida foram implementados com objetivo de manejar e prevenir o sofrimento de pacientes em estado de doenças irreversíveis. Esses cuidados envolvem uma equipe multidisciplinar que deve trabalhar de maneira conjunta visando o bem estar e alívio do sofrimento do doente e também de prestar assistência aos seus familiares ou cuidadores. Os cuidados paliativos possuem princípios de integralidade e humanidade. No Brasil, esses cuidados enfrentam entrav… Show more
“…Com isso, a dimensão de cobertura do CP foi ampliada, de modo que qualquer indivíduo com diagnóstico que comprometa a vida, seja ele agudo ou crônico, incluindo as DCNT, deve ser amparado pelo CP, e não somente em doentes terminais por câncer e em cuidado especializado (SILVA; NIETSCHE; COGO, 2022).Logo, é evidente que os CP devem ser ofertados longitudinalmente, principalmente no âmbito da atenção primária, uma vez que este é a porta de entrada do usuário, permitindo avaliar o nível de cuidado que o cidadão necessita, além de atuar de forma a coordenar o cuidado do paciente (RODRIGUES; SILVA; CABRERA, 2022). Assim, os profissionais têm a oportunidade de oferecer um cuidado continuado aos pacientes e desenvolver uma relação interpessoal, conhecendo comorbidades, núcleo familiar e de apoio, condição social, além de medos, desconfortos e anseios, com a possibilidade de acompanhar até a senilidade e/ou conhecendo o motivo que leva o indivíduo a precisar dos CP(MACHADO et al, 2021;MARTINS et al, 2021).…”
Este artigo analisou, a partir de uma revisão narrativa de literatura, a oferta dos cuidados paliativos (CP) na atenção primária à saúde, evidenciando as dificuldades encontradas para a realização de uma assistência adequada. Os CP são de extrema importância uma vez que visam proporcionar conforto aos pacientes e familiares diante de uma doença que ameace a vida. Logo, identificar os obstáculos relacionados à oferta adequada desse cuidado e fomentar meios para solucionar tais adversidades torna-se essencial para uma assistência à saúde de qualidade. Dentre os principais problemas encontrados destacam-se o crescimento da demanda de pacientes para o CP, longitudinalidade do cuidado através de visitas domiciliares, falta de recursos tecnológicos, limitação à abordagem multidisciplinar, falta de apoio aos cuidadores, mas, sobretudo, o despreparo dos profissionais ocasionado, principalmente, pelo contato insuficiente com o tema, o que dificulta a abordagem integral do paciente. Diante disso, torna-se evidente a necessidade da criação de medidas que disseminem o conhecimento e informação em relação aos CP, para que os pacientes e suas respectivas famílias tenham cada dia mais amparo em um momento de tamanha vulnerabilidade.
“…Com isso, a dimensão de cobertura do CP foi ampliada, de modo que qualquer indivíduo com diagnóstico que comprometa a vida, seja ele agudo ou crônico, incluindo as DCNT, deve ser amparado pelo CP, e não somente em doentes terminais por câncer e em cuidado especializado (SILVA; NIETSCHE; COGO, 2022).Logo, é evidente que os CP devem ser ofertados longitudinalmente, principalmente no âmbito da atenção primária, uma vez que este é a porta de entrada do usuário, permitindo avaliar o nível de cuidado que o cidadão necessita, além de atuar de forma a coordenar o cuidado do paciente (RODRIGUES; SILVA; CABRERA, 2022). Assim, os profissionais têm a oportunidade de oferecer um cuidado continuado aos pacientes e desenvolver uma relação interpessoal, conhecendo comorbidades, núcleo familiar e de apoio, condição social, além de medos, desconfortos e anseios, com a possibilidade de acompanhar até a senilidade e/ou conhecendo o motivo que leva o indivíduo a precisar dos CP(MACHADO et al, 2021;MARTINS et al, 2021).…”
Este artigo analisou, a partir de uma revisão narrativa de literatura, a oferta dos cuidados paliativos (CP) na atenção primária à saúde, evidenciando as dificuldades encontradas para a realização de uma assistência adequada. Os CP são de extrema importância uma vez que visam proporcionar conforto aos pacientes e familiares diante de uma doença que ameace a vida. Logo, identificar os obstáculos relacionados à oferta adequada desse cuidado e fomentar meios para solucionar tais adversidades torna-se essencial para uma assistência à saúde de qualidade. Dentre os principais problemas encontrados destacam-se o crescimento da demanda de pacientes para o CP, longitudinalidade do cuidado através de visitas domiciliares, falta de recursos tecnológicos, limitação à abordagem multidisciplinar, falta de apoio aos cuidadores, mas, sobretudo, o despreparo dos profissionais ocasionado, principalmente, pelo contato insuficiente com o tema, o que dificulta a abordagem integral do paciente. Diante disso, torna-se evidente a necessidade da criação de medidas que disseminem o conhecimento e informação em relação aos CP, para que os pacientes e suas respectivas famílias tenham cada dia mais amparo em um momento de tamanha vulnerabilidade.
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