Crop domestication in the upper Madeira River basin

Abstract

Most native Amazonian crops were domesticated in the periphery of the basin. The upper Madeira River basin is an important part of this periphery where several important crops were domesticated and others are suspected to have been domesticated or arrived early. Some of these crops have been reasonably well studied, such as manioc, peanut, peach palm, coca and tobacco, while others are not as well known, such as the hot peppers Capsicum baccatum and C. frutescens, and still others need confirmation, such as cocoyam and annatto. We review the information available for manioc, peach palm, Capsicum, peanut, annatto and cocoyam. The state-of-the-art for Capsicum frutescens, annatto and cocoyam is insufficient to conclude definitively that they were domesticated in the upper Madeira, while all the others have at least one of their origins or centers of diversity in the upper Madeira. Keywords: Amazonian crops. Center of domestication. Crop domestication. Southwestern AmazoniaResumo: A maioria dos cultivos nativos da Amazônia foi domesticada na periferia da bacia. A bacia do alto rio Madeira é uma parte importante dessa periferia, onde se suspeita que vários cultivos importantes foram domesticados, alguns são confirmados e outros possivelmente chegaram há muito tempo na região. Alguns destes cultivos foram razoavelmente bem estudados, tais como mandioca, amendoim, pupunha, coca e tabaco, enquanto outros não são tão bem conhecidos, como as pimentas Capsicum baccatum e C. frutescens, e ainda outros precisam de confirmação, como taioba e urucum. Revisamos as informações disponíveis para a mandioca, pupunha, Capsicum, amendoim, urucum e taioba. O estado da arte de Capsicum frutescens, urucum e taioba é insuficiente para concluir definitivamente que eles foram domesticados no alto rio Madeira, enquanto todos os outros têm pelo menos uma das suas origens ou centros de diversidade na região.

Assessing whitefly diversity to infer about begomovirus dynamics in cassava in Brazil

“…The identification of two putative new species highlights the remarkable genetic diversity of whiteflies. Interestingly, one of the new species was collected in the state of Mato Grosso, which corresponds to the region considered to be the domestication center of cassava (2)(3)(4)(5). Further studies are needed to explore plant biodiversity in this region (96,97), which might reveal a similar diversity of whiteflies which may be specifically adaptated to non-cultivated plant species due to long term co-evolution.…”

“…Although the botanical and geographical origin of M. esculenta is still debated, studies based on genetic markers and archaeological evidence suggest that domesticated cassava originated from the wild relative progenitor M. esculenta ssp. flabellifolia in the Amazon basin, with the domestication center located at the southern border of the Amazon in Brazil (2)(3)(4)(5). After its introduction in west Africa by Portuguese traders during the 16 th century, cassava quickly disseminated throughout tropical Africa and Asia (6).…”

Genetic structure, mating system and domestication of annatto (<em>Bixa orellana</em> L.) using molecular markers

“…At the time of European conquest, hundreds of species were domesticated in Amazonia, including cassava, cacao, sweet potato, pineapple and numerous fruit trees and palms. The ample number of crops domesticated in this area, besides cultural diversity, make Amazonia a very interesting area to study the domestication of plants (Diamond, 2002;Clement et al, 2010Clement et al, , 2016.…”

“…Annatto (Bixa orellana L.) is a crop domesticated in Amazonia (Clement et al, 2016). Moreira et al (2015) proposed that B. urucurana is the wild ancestor of cultivated annatto, B.…”

Arqueobotânica e mudanças socioeconômicas durante o Holoceno Médio no sudoeste da Amazônia

“…Sua identificação no passado amazônico deveria se relacionar mais a técnicas de cultivo do que com a presença-ausência das plantas cultivadas, ou mesmo com os demais objetos da cultura material que não estejam diretamente envolvidos no cultivo (como a cerâmica).A arqueobotânica é uma ferramenta com diversos potenciais, para além de elencar uma lista de plantas, tais quais auxiliar nos estudos acerca de mudanças paleoambientais de longa duração e fornecer subsídios para a reconstrução da dieta, formas de cultivo, processamento, consumo / uso e descarte de materiais vegetais. Nosso objetivo é reforçar uma agenda da Arqueologia Amazônica que trata vestígios botânicos como artefatos(Balée 2008;Clement et al 2016; Morehart e Morell-Hart 2015), a fim de analisar as práticas culturais e econômicas que podem ter moldado a relação entre pessoas, e entre pessoas e plantas. Através de uma "paleoetnobotânica social", Morehart e Morell-Hart (2015) discutem o uso de dados botânicos na análise de estruturas culturais, políticas e econômicas que influenciam na produção, troca e consumo de alimentos, bem como na25 Há um crescente esforço na etnologia amazônica em dialogar com concepções perspectivistas e animistas (Viveiros de Castro 2004) que permeiam e relação entre pessoas, plantas e espíritos na criação de relações de parentesco e domínio/posse(Oliveira 2006, Morim de Lima 2015.…”