Crises financeiras nos anos 1990 e poupança externa

Abstract

Ao contrário do que afirma a análise econômica convencional, a causa principal das crises financeiras dos países emergentes dos anos 1990 e início dos anos 2000s começando pela do México (1994) e terminando com a da Argentina (2001) não foi fiscal, mas a decisão dos governos de promover o crescimento com poupança externa, isto é, com déficits em conta corrente. Como a taxa de câmbio tem outros determinantes além da absorção interna, o pressuposto dos déficits gêmeos com frequência não é válido. Essas foram de balanço de pagamentos e se caracterizaram por elevados déficits em conta corrente e forte aumento da dívida externa e/ou por forte aumento do déficit em conta corrente, que levaram os credores a se persuadirem que o problema do país era ou de liquidez ou de solvência, ou ambos, e decidirem, subitamente, suspender a rolagem da dívida externa do país. Um teste econométrico substancia a hipótese do trabalho.

Uma análise da dívida externa brasileira a partir dos anos 2000

“…E, novamente, o governo brasileiro se viu obrigado a recorrer a empréstimos do FMI. Embora os impactos sobre os preços e o crescimento do PIB tenham sido negativos, em decorrência do abandono do regime de câmbio semifixo e da abrupta desvalorização do real, os efeitos foram mais brandos do que os produzidos na década anterior (BRESSER-PEREIRA;GONZALEZ;LUCINDA, 2008).…”

Política Ambiental Brasileira: Análise Histórico-Institucionalista Das Principais Abordagens Estratégicas

“…Até aqui foram analisadas quatro abordagens estratégicas básicas utilizadas no processo de evolução das políticas ambientais brasileiras. Lucinda, 2008). Este problema teve solução encaminhada a partir do Plano Real em 1994, que abortou a rota da alta inflação e da hiperinflação brasileira, e proporcionou a estabilidade dos níveis de preços no Brasil.…”

The global financial crisis and a new capitalism?

“…6 The explicit objective was to reduce indirect wages by "flexibilizing" laws protecting labor, either those representing direct costs for business enterprises or those involving the diminution of social benefits provided by the state.…”

“…I call "developmentalism" the state-led development strategy that resulted from their economic and political analysis. 6 Neoclassical economics was able to abuse mathematics. Yet, although it is a substantive social science adopting a hypothetical-deductive method, it should not be confused with econometrics, which also uses mathematics extensively but, in so far as it is a methodological science, does so legitimately.…”