“…A forma cutânea (lesões acneiformes, exantema, úlceras, infiltração cutânea) aparece em 15% dos casos e,na maioria das vezes, precede a sua sistematização.Não é observada a sua transmissão inter-humana. [38][39][40][41][42][43][44][45][46][47][48] A forma sistêmicamanifesta-se, predominantemente, por intermédio de alterações neurológicas, devidas à meningite (mais comum), meningoencefalite; ou,lesão sólida, parenquimatosa, como criptococomas, usualmente, localizados no mesencéfalo e núcleos da base.A sua evolução clínica inicial é gradual, com cefaleia frontal intermitente, que se intensifica e se torna contínua, sem resposta aos analgésicos comuns, e que se agrava ao deitar, acompanhada defebre leve a moderada, podendo associar-se a distúrbios visuais, de memória, de sono e até do humor, tonturas, vertigens, sudorese noturna, sinais de hipertensão intracraniana (mais de 50% dos casos), papiledema, rigidez de nuca, e raramente com sinais motores; afetando, principalmente, pacientes imunossuprimidos; mas pode-seinstalar com cefaleia súbita, muito intensa, e vômitos. Algumas vezes é possível a suspeita clínica quando existir doença pulmonar não identificada que precede a meningoencefalite.…”