“…Quando se aborda este conceito, parecem emergir duas perspetivas, uma que aponta as práticas (as tarefas, a gestão dos conteúdos, as dinâmicas relacionais) indicadoras de um clima criativo, ou seja, facilitador de criatividade (Cremin, 2009;Miller e Dumford, 2016) que, neste caso, o docente deve gerir intencionalmente em sala de aula. A outra perspetiva refere características que o docente deve possuir pessoalmente para que a gestão anterior seja possível ou facilitada e que correspondem a características de uma personalidade criativa (Chávez-Eakle, Eakle e Cruz-Fontes, 2012;Feist, 2017;Miranda e Morais, 2019;Morais, 2013). Cada uma destas perspetivas irá ser brevemente analisada, já que o que interessa para este trabalho é a relação entre ambas.…”