2019
DOI: 10.1590/0101-6628.172
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Criança e adolescente: sujeito ou objeto da adoção? Reflexões sobre menorismo e proteção integral

Abstract: Resumo: O presente artigo discute criticamente o surgimento de novos programas e leis afetos à adoção de crianças e adolescentes que, por reproduzirem práticas menoristas, afrontam a proteção integral enquanto doutrina vanguardista.

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“…Sob a perspectiva da doutrina da Proteção Integral, regrada em 1990 pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), afirmada pela Constituição Federal de 1988 e pactuada com a comunidade das nações por meio da Convenção Internacional sobre os Direitos da Criança de 1989, esse passado punitivista com crianças e adolescentes expõe retrospectivamente os processos de transformação social e normativa que impactaram a forma de ver e reconhecer a cidadania imanente ao ser humano em desenvolvimento, em que pesem os efeitos de persistentes movimentações da sociedade quanto à sobrevivência da lógica menorista (Nakamura, 2019), para além das tentativas recorrentes, por meio de Projetos de Lei, da redução da idade penal, atualmente aos 18 anos de idade.…”
Section: Introductionunclassified
“…Sob a perspectiva da doutrina da Proteção Integral, regrada em 1990 pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), afirmada pela Constituição Federal de 1988 e pactuada com a comunidade das nações por meio da Convenção Internacional sobre os Direitos da Criança de 1989, esse passado punitivista com crianças e adolescentes expõe retrospectivamente os processos de transformação social e normativa que impactaram a forma de ver e reconhecer a cidadania imanente ao ser humano em desenvolvimento, em que pesem os efeitos de persistentes movimentações da sociedade quanto à sobrevivência da lógica menorista (Nakamura, 2019), para além das tentativas recorrentes, por meio de Projetos de Lei, da redução da idade penal, atualmente aos 18 anos de idade.…”
Section: Introductionunclassified
“…O cenário de vulnerabilidade afetiva em que crianças e adolescentes privados do contato com suas famílias de origem se encontram, quando institucionalizados, mobiliza uma série de estratégias desenvolvidas pelo Estado e pela Sociedade Civil para garantir que eles possam, no menor espaço de tempo possível, retomar o direito à convivência familiar e comunitária. Tida cadernos de comunicação uniVersidade FederaL de sanTa maria como medida excepcional, a adoção, no contexto brasileiro atual, deixa de ser uma opção para todas as crianças e adolescentes em acolhimento, dado o desencontro entre o perfil dos acolhidos e o desejado pelos pretendentes (GOMES; MARQUES; ISHARA, 2018;NAKAMURA, 2019).…”
Section: Introductionunclassified