2018
DOI: 10.1590/0103-1104201811911
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

Criança diabética do tipo 1 e o convívio familiar: repercussões no manejo da doença

Abstract: RESUMO A pesquisa objetivou escrever a repercussão do convívio familiar da criança diabética no manejo da doença. Trata-se de um estudo qualitativo descritivo, tipo estudo de caso, com criança diabética em seguimento ambulatorial de um hospital universitário, por meio de grupo focal. Análise de dados por análise de conteúdo do tipo temática. Observou-se que Adriana (nome fictício), 11 anos, não adere às orientações e tratamentos propostos pela equipe de saúde, resultando em inadequado manejo do diabetes e alto… Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
2
1

Citation Types

0
0
0
17

Year Published

2019
2019
2021
2021

Publication Types

Select...
3
2

Relationship

0
5

Authors

Journals

citations
Cited by 16 publications
(18 citation statements)
references
References 9 publications
0
0
0
17
Order By: Relevance
“…Para tal, deve buscar uma abordagem holística, que considere o suporte da parceria dessa mulher, assim como a rede de apoio emocional e social. Essa abordagem tornase possível a partir de um plano de cuidado multiprofissional, pautado no respeito ao processo singular de enfrentamento das famílias, a fim de evitar contrarreações que culminem em conflitos e por consequentes dificuldades no manejo (CASTRO; PICCININI, 2002;HERMES et al, 2018a).…”
Section: Discussionunclassified
See 1 more Smart Citation
“…Para tal, deve buscar uma abordagem holística, que considere o suporte da parceria dessa mulher, assim como a rede de apoio emocional e social. Essa abordagem tornase possível a partir de um plano de cuidado multiprofissional, pautado no respeito ao processo singular de enfrentamento das famílias, a fim de evitar contrarreações que culminem em conflitos e por consequentes dificuldades no manejo (CASTRO; PICCININI, 2002;HERMES et al, 2018a).…”
Section: Discussionunclassified
“…Além disso, há necessidade de enfrentamento no tocante à idealização da criança saudável, fato percebido inicialmente com o desarranjo dos processos e papéis familiares e, posteriormente, sua busca por adaptação. Ainda, a preocupação constante com os riscos atuais e futuros decorrentes da doença e os procedimentos necessários para tratamento estão constantemente permeando prioridades na rotina e tensionando família e criança (DUTRA; WERNECK;GOMES, 2015;MALAQUIAS et al, 2016;HERMES et al, 2018a).A criança, em sua experiência, depara-se com o desconhecimento da doença e o estranhamento do corpo, que leva ao medo antecipado pela possibilidade de preconceito, isolamento e à vergonha, sentimentos intensificados pela certeza de enfrentamento diário. Sintomas, hospitalizações e procedimentos, como os testes de glicemia capilar e aplicação ou autoaplicação de insulina, ameaçam constantemente a integridade corporal e influenciam diretamente na forma como elas percebem o meio e se relacionam com ele.…”
unclassified
“…As mudanças decorrentes do diagnóstico e tratamento impactam no cotidiano de toda a família. As visitas à unidade de saúde tornam-se recorrentes, é necessário aplicar insulina diariamente e alterar a alimentação, com horários para as refeições, bem como instituir outros cuidados relacionados ao DM1 no contexto escolar, o que, em conjunto, resulta em sobrecarga, inclusive financeira [4][5][6] .…”
Section: Introductionunclassified
“…Fatores emocionais e psicossociais também interferem no gerenciamento da criança com DM1 [6][7][8] . O diagnóstico do DM1 em uma criança exerce um impacto significativo na experiência de cuidar destes por parte dos pais.…”
Section: Introductionunclassified
“…Além disso, há necessidade de enfrentamento no tocante à idealização da criança saudável, fato percebido inicialmente com o desarranjo dos processos e papéis familiares e, posteriormente, sua busca por adaptação. Ainda, a preocupação constante com os riscos atuais e futuros decorrentes da doença e os procedimentos necessários para tratamento estão constantemente permeando prioridades na rotina e tensionando família e criança (DUTRA; WERNECK; GOMES, 2015; MALAQUIAS et al,HERMES et al, 2018a).A criança, em sua experiência, depara-se com o desconhecimento da doença e o estranhamento do corpo, que leva ao medo antecipado pela possibilidade de preconceito, isolamento e à vergonha, sentimentos intensificados pela certeza de enfrentamento diário. Sintomas, hospitalizações e procedimentos, como os testes de glicemia capilar e aplicação ou autoaplicação de insulina, ameaçam constantemente a integridade corporal e influenciam diretamente na forma como elas percebem o meio e se relacionam com ele.…”
unclassified