“…Os temas selecionados para a agenda de pesquisa foram agrupados em X grupos e foram adaptados e inspirados a partir de elementos propostos por Verrangia (2014), com a intenção de sugerir propostas de trabalho na educação ambiental quilombola: a) Formação de professores e currículo: após mais de quinze anos que a Lei 10.639/03 foi sancionada e após sete anos da aprovação das da Resolução 08/12 das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Quilombola, é importante avaliar e/ou analisar as disciplinas escolares e da formação de professores nas universidades, bem como os materiais didáticos que circulam nas escolas da educação básica, para que se possa compreender se ainda há ausência ou, caso ocorra, como vem sendo abordado. Consideramos imperativo destacar que, em tempos nebulosos, como estamos vivenciando no Brasil nos últimos anos, com retrocesso nos projetos curriculares, é importante um posicionamento radical e de resistência para a garantia das conquistas da última década, seja na escola ou universidade pública; b) Cotidiano escolar: há o registro da potência de um número expressivo de pesquisas sobre a educação ambiental nas escolas, como pode ser constatado nos anais do Encontro de Pesquisas em Educação Ambiental (EPEA) 1 do Grupo de Trabalho (GT) de Educação Ambiental da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (ANPEd) 2 , além de periódicos de âmbito nacional e internacional, porém, há uma lacuna no que se refere às investigações acerca do cotidiano da educação ambiental nas escolas em comunidades quilombolas.…”