CRESCIMENTO EM DIÂMETRO E ALTURA DOMINANTE EM PLANTIOS CLONAIS DE Tectona grandis Linn F. SOB DOIS ESPAÇAMENTOS

Abstract

RESUMO A espécie florestal Tectona grandis Linn. F., apresenta grande importância no setor florestal, sendo empregada para diferentes usos, como fabricação de móveis, elementos estruturais, laminados e pisos. Por este fato, torna-se necessário o estudo do ritmo de crescimento de suas variáveis dendrométricas, para servir de base ao planejamento florestal. Dessa forma, o presente estudo teve por objetivo avaliar o crescimento em diâmetro e altura dominante sob dois espaçamentos em plantios clonais de T. grandis nas idades de cinco e sete anos. O trabalho foi realizado no Estado do Pará, município de Capitão Poço. O levantamento foi realizado em 43 parcelas permanentes, distribuídas sistematicamente na área. As variáveis coletadas foram: diâmetro a 1,30 m do solo (dap) e altura dominante (Hd). Foram analisados dois espaçamentos, 4m x 4m (tratamento 1) e 3,75m x 3,75m (tratamento 2). Nos resultados, notou-se um maior crescimento em Hd no tratamento 2, relacionado ao menor espaçamento entre indivíduos. A prática silvicultural de desbaste afetou mais fortemente o crescimento em diâmetro, com a altura dominante sofrendo menor influência. O incremento médio anual em diâmetro variou de 3,4 a 7,0 cm ano-1 nos dois tratamentos, em idades de um a sete anos, com resultados superiores ao crescimento em de plantios seminais comparados. O mesmo ocorreu com a altura dominante, obtendo-se IMA de 2,5 a 7,9 cm ano-1 até o sétimo ano. Os resultados possibilitam um melhor planejamento de manejo, subsidiando a condução dos plantios da espécie estudada.

Eficiência nutricional, ciclagem bioquímica e modelagem do crescimento de árvores de Tectona grandis

“…Os valores de Ht observados neste trabalho são maiores do que os verificados em povoamentos seminais de teca aos 4 anos de idade porPelissari et al, (2012), mas semelhantes aos observados em plantio clonal de teca aos 4 anos porMotta et al, (2016), sendo inferiores, contudo, aos observados em plantio clonal de teca, nessa mesma idade, no estado do Pará(SANTOS et al, 2018).O incremento médio em dap (IMA_dap) foi de 4,15 cm/ano, valor maior do que o obtido (4,00 cm/ano) para o melhor de cinco clones porMiranda (2013), mas pouco menor do que o observado porSantos (2015), 4,35, em árvores médias de povoamento clonal (mix dos clones A1 e A3) com 51 meses de idade, no mesmo espaçamento de plantio (4mx4m) na região de Nova Maringá -MT, Esses valores de IMA_dap obtidos em povoamentos clonais são elevados comparativamente aos observados em povoamentos seminais de teca. A propósito, no trabalho deSantos (2015), essa superioridade foi de 32,6%.Não obstante, o efeito não significativo de clone verificado neste trabalho, Ht foi a variável com maior variabilidade média entre os clones, com base no coeficiente de variação (CV) entre as médias de clones, o que indica uma maior capacidade discriminatória, vindo a seguir o dap.…”