Abstract:dos serviços de saúde. Revisão histórica do conceito de criança. Rev. Saúde públ., S. Paulo, 24: 1990.RESUMO: Discutem-se as condições para emergência e desenvolvimento de programas de saúde infantil. Discorre-se sobre o conceito da criança, saúde e serviços de saúde prevalente em determinados períodos históricos, assim como suas relações com interesses político-econômicos dominantes nessas conjunturas, considerando-se os aspectos sociais do conhecimento. Para se discutir o crescimento e desenvolvimento, enqua… Show more
“…Este afastamento da criança pela família é justificado por alguns autores como uma forma de autoproteção (dos pais), uma vez que as taxas de mortalidade eram bastante elevadas, até aproximadamente aos oito anos (Badinter, 2000;Borstelmann, 1983;Coelho, 2006;Cordeiro & Coelho, 2006). Outros autores referem ainda que havia um certo anonimato e desvalorização da infância, o que levava a que perante a morte de uma criança esta fosse substituída por outra, sendo a sua morte pouco valorizada (Cordeiro & Coelho, 2006;Gomes & Adorno, 1990). Esta desvalorização da morte era acentuada pela perspetiva transmitida pela Igreja Católica de pouco sofrimento associado à morte das crianças, uma vez que estas seriam anjos que intercederiam pela família no céu (Gomes & Adorno, 1990;Ribeiro, 2006).…”
Neste trabalho elabora-se, com base em revisão bibliográfica, a evolução histórica das perceções acerca de maus-tratos e de criança. Começa-se por abordar o constructo de maus-tratos, passando seguidamente pela Antiguidade e Idade Média, onde as crianças eram sujeitas a constantes maus-tratos, sendo prevalentes os maus-tratos físicos, abuso sexual e o trabalho infantil, progredindo até à Idade Moderna, onde a criança passa a ser vista como um ser com características particulares e merecedor de cuidados especiais. Aborda-se de forma breve as tipologias de maus-tratos na atualidade e as variações culturais. Conclusão: Torna-se fulcral compreender o impacto que os maus-tratos têm vindo ao longo da histórico e que continuam a ter na atualidade, sendo fundamental a considerar estes aspetos nas intervenções a serem desenvolvidas nesta área, tendo em particular consideração o amplo leque de variações culturais cada vez mais presentes e evidentes.
“…Este afastamento da criança pela família é justificado por alguns autores como uma forma de autoproteção (dos pais), uma vez que as taxas de mortalidade eram bastante elevadas, até aproximadamente aos oito anos (Badinter, 2000;Borstelmann, 1983;Coelho, 2006;Cordeiro & Coelho, 2006). Outros autores referem ainda que havia um certo anonimato e desvalorização da infância, o que levava a que perante a morte de uma criança esta fosse substituída por outra, sendo a sua morte pouco valorizada (Cordeiro & Coelho, 2006;Gomes & Adorno, 1990). Esta desvalorização da morte era acentuada pela perspetiva transmitida pela Igreja Católica de pouco sofrimento associado à morte das crianças, uma vez que estas seriam anjos que intercederiam pela família no céu (Gomes & Adorno, 1990;Ribeiro, 2006).…”
Neste trabalho elabora-se, com base em revisão bibliográfica, a evolução histórica das perceções acerca de maus-tratos e de criança. Começa-se por abordar o constructo de maus-tratos, passando seguidamente pela Antiguidade e Idade Média, onde as crianças eram sujeitas a constantes maus-tratos, sendo prevalentes os maus-tratos físicos, abuso sexual e o trabalho infantil, progredindo até à Idade Moderna, onde a criança passa a ser vista como um ser com características particulares e merecedor de cuidados especiais. Aborda-se de forma breve as tipologias de maus-tratos na atualidade e as variações culturais. Conclusão: Torna-se fulcral compreender o impacto que os maus-tratos têm vindo ao longo da histórico e que continuam a ter na atualidade, sendo fundamental a considerar estes aspetos nas intervenções a serem desenvolvidas nesta área, tendo em particular consideração o amplo leque de variações culturais cada vez mais presentes e evidentes.
“…O Projeto denominado ·Casais de Apoio·, conduzido por esta equipe leva em consideraçao as cara cteri sticas pecutiares da familia, com o prop6sito de lhe ofere cer suporte para que consiga cumprir os dispositivos legais no que tange ao cuidado da criança e do adolescente. Objetivamos com este trabalho divulgar o referido Projeto, bem como apontar a inserçao do prOfissional enfermeiro em atividades diretamente relacionadas a promoçao e manutenção da garantia dos direitos da criança e do adolescente, enquanto cidadãos inseridos no contexto familiar e social.KEYWORDS: infância; famllia; direitos; estatuto INTRODUÇÃO A inserçflo social da criança foi analisada por Orland~1985) , Aries (1986), Gomes (1990) entre outros, os quais apontam como a sociedade a tem visualizado historicamente e como isso tem se traduzido em termos de práticas sociais voltadas para esse grupo populacional. A análise feita pelos autores deixa claro que a criança e a famllia mantêm relaçOes determinadas pelo contexto social no qual se inserem.…”
unclassified
“…KEYWORDS: infância; famllia; direitos; estatuto INTRODUÇÃO A inserçflo social da criança foi analisada por Orland~1985) , Aries (1986), Gomes (1990) entre outros, os quais apontam como a sociedade a tem visualizado historicamente e como isso tem se traduzido em termos de práticas sociais voltadas para esse grupo populacional. A análise feita pelos autores deixa claro que a criança e a famllia mantêm relaçOes determinadas pelo contexto social no qual se inserem.…”
RESUMO: Este relato procura mostrar as açOes desenvolvidas junto a famílias. por uma equipe de profissionais na qual a enfermagem esta inserida. Criança e familia mantêm relações determinadas historicamente pelo contexto social ao qual se inserem, sendo que segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, 53.5% das crianças e adolescentes brasileiros vivem em familias com renda mensal per capita abaixo de meio salário mínimo. As conseqüências da conjuntura econOmica do pais atingem de forma bastante grave Ioda a populaçao interferindo potencialmente nas questões relacionadas ás condiçOes de saúde da famflia e consequentemente, da criança e do adolescente. Ao trabalharmos com a famltia precisamos levar em consideraçao o que a mesma pensa a respeito de suas funções, pois isso vai direcionar eJou definir o papel que ela desempenha no seu cuidado, bem como no cuidado e proteçao de cada um de seus membros, apesar de estar definido no Estatuto da Criança e do Adolescente, quais são as funçOes que se espera que ela desempenhe. O Projeto denominado ·Casais de Apoio·, conduzido por esta equipe leva em consideraçao as cara cteri sticas pecutiares da familia, com o prop6sito de lhe ofere cer suporte para que consiga cumprir os dispositivos legais no que tange ao cuidado da criança e do adolescente. Objetivamos com este trabalho divulgar o referido Projeto, bem como apontar a inserçao do prOfissional enfermeiro em atividades diretamente relacionadas a promoçao e manutenção da garantia dos direitos da criança e do adolescente, enquanto cidadãos inseridos no contexto familiar e social.KEYWORDS: infância; famllia; direitos; estatuto INTRODUÇÃO A inserçflo social da criança foi analisada por Orland~1985) , Aries (1986), Gomes (1990) entre outros, os quais apontam como a sociedade a tem visualizado historicamente e como isso tem se traduzido em termos de práticas sociais voltadas para esse grupo populacional. A análise feita pelos autores deixa claro que a criança e a famllia mantêm relaçOes determinadas pelo contexto social no qual se inserem.Os grandes contrastes caracterizados pela prOfunda diferenciaçâo espacial, tanto quantitativa quanto qualitativamente dos recursos de produçao, de tecnologia e sobretudo da qualidade de vida, têm acompanhado a história do pais desde os tempos coloniais. O Brasil
“…Cuidado como valor, ou seja, intrinsicamente ligado à constituição de sentido de existência (RUIZ, 2003, apud PINHEIRO, 2007 ADORNO, 1990).…”
Section: As Dimensões Do Cuidado Como Valor Socialunclassified
“…A participação dos indivíduos nas sociedades resumia-se à defesa do grupo ao qual pertenciam. A reestruturação do núcleo familiar, o qual era a figura paterna, implicou na mudança da concepção desenvolvida sobre a criança (COSTA, apud ZIONI GOMES, ADORNO, 1990). Com a intenção de que as crianças fossem moldadas para a vida adulta e para que elas estivessem fortes e produtivas nessa nova fase, os cuidados gerais que recebiam foram substituídos por uma ação sistematizada com novas condutas alimentares, disciplinares, entre outras, por meio de ações de higiene e da puericultura 1 .…”
Section: As Dimensões Do Cuidado Como Valor Socialunclassified
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.