CRESCIMENTO DE REGENERANTES DE Commiphora leptophoeos (MART.) J.B. GILLETT (BURSERACEAE) EM FUNÇÃO DA IDADE DA FLORESTA

Abstract

IntroduçãoFlorestas jovens, que voltam a se restabelecer após perturbação, apresentam diferenças em suas condições ambientais quando comparadas as florestas maduras, as quais apresentam a estrutura da copa das árvores mais fechada, proporcionando maiores taxas de umidade e sombreamento no sub-bosque (LOPES et al., 2012;PEREIRA et al., 2001).Tais variações nas condições ambientais das florestas podem influenciar o desenvolvimento das plantas (ARAÚJO et al., 2008a). Além disso, pode atuar sobre as concentrações dos macronutrientes nas folhas, podendo assim alterar alguns processos fisiológicos das plantas, como a fotossíntese e, consequentemente, o crescimento e sobrevivência das mesmas no ambiente (DOLOSO et al., 2009; ZHU et al., 2013). Assim, estudos que investiguem repostas do desenvolvimento e crescimento de plantas sobre diferentes condições ambientais encontradas entre florestas jovem, com histórico de perturbação, e florestas maduras, sem histórico de perturbação, são importantes para compreensão dos diferentes comportamentos das espécies, bem como, da resiliência dessas florestas. Além de, poder auxilia trabalhos de recuperação de florestas tropicais secas que foram degradadas.Nesse contexto, o presente estudo objetivou investidas o tamanho e a taxa de crescimento de regenerantes (juvenil e plântulas) de Commiphora leptophoeos entre florestas de caatinga jovem e madura durante a estação chuvosa.