2016
DOI: 10.1590/0104-4060.44791
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Crenças e práticas educativas de mães de crianças com desenvolvimento atípico

Abstract: RESUMOO desenvolvimento humano atípico interfere no processo de aprendizado da criança que o apresenta, sendo que os pais têm importante papel no sentido de estimular o desenvolvimento dos filhos. Porém, o envolvimento paterno sofre influência das crenças que os pais têm sobre o desenvolvimento dos filhos. Para avaliá-las, Suizzo (2002) construiu a Escala de Crenças Parentais e Práticas de Cuidado (E-CPPC). Assim, na presente pesquisa foi realizada uma pesquisa descritiva e transversal, utilizando o E-CPPC com… Show more

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“…Como o fato de a mulher ser a detentora do cuidado integral, padrão imposto pela sociedade, esta não deve medir esforços para proporcionar o que possui de melhor para dar ao filho, havendo, dessa forma, uma obrigação para exercer esse papel, onde essa mulher (mãe) se vê obrigada a abdicar de seus desejos e aspirações, em todos os âmbitos da vida pessoal, social e profissional, para dedicar-se da melhor maneira ao filho que possui uma deficiência (GUERRA et al, 2015;MINETTO;LOHR, 2016).…”
Section: Não Sei Nem Te Dizer Meio Que Um Luto Não Sei Te Dizer E Com...unclassified
“…Como o fato de a mulher ser a detentora do cuidado integral, padrão imposto pela sociedade, esta não deve medir esforços para proporcionar o que possui de melhor para dar ao filho, havendo, dessa forma, uma obrigação para exercer esse papel, onde essa mulher (mãe) se vê obrigada a abdicar de seus desejos e aspirações, em todos os âmbitos da vida pessoal, social e profissional, para dedicar-se da melhor maneira ao filho que possui uma deficiência (GUERRA et al, 2015;MINETTO;LOHR, 2016).…”
Section: Não Sei Nem Te Dizer Meio Que Um Luto Não Sei Te Dizer E Com...unclassified
“…Williams e Hankey 8 demonstraram que o menor monitoramento dos pais foi associado com maior idade da criança com alergias alimentares e com maior auto monitoramento das crianças no processo de ingestão alimentar. Já em crianças portadoras de doenças crônicas, observou-se redução significativa da qualidade do relacionamento entre pais e filhos quando a doença durou menos de três anos 12 . Um estudo qualitativo com pais de crianças com alergias alimentares sugeriu que a esperança possa ser um fator protetivo contra o impacto emocional negativo das alergias alimentares e, com isto, a criação de um ambiente seguro para seu filho, onde a doença ficaria em segundo plano, mesmo após vivenciar o trauma, a tristeza e a ansiedade no diagnóstico de seu filho 6 .…”
Section: VIIunclassified
“…Levando-se em consideração que as culturas e tradições alimentares variam entre os países, assim como os principais alimentos alergênicos, o impacto na qualidade de vida pode divergir 4 , bem como como a maneira com que a família lida com os cuidados com a criança com alergias alimentares. Na literatura pesquisada, não se encontrou estudos avaliando estilos parentais em crianças com alergias alimentares, somente em outras doenças que exigem cuidados diferentes com a criança 12,13 . Assim, o presente estudo objetivou analisar os efeitos da alergia à proteína do leite de vaca sobre a saúde de crianças, qualidade de vida de responsáveis e crianças e sobre os estilos parentais adotados.…”
Section: Introductionunclassified
“…O microtempo está ligado diretamente aos processos proximais já mencionados acima. (Kiquio & Gomes, 2018;Minetto & Löhr, 2016). As variabilidades de características comportamentais no TEA geram um impacto significativo nas práticas de cuidados destes pais (Faro et al, 2019).…”
Section: Contextounclassified
“…De maneira geral, os pais tendem a projetar desejos e traçar metas para seus filhos muito antes deles nascerem, criando uma expectativa sobre a independência e o estilo de vida dessas crianças (Macarini, Martins, Minetto & Vieira, 2010). Estes pais, ao receberem um diagnóstico de TEA, podem desenvolver diferentes emoções características do luto, como frustração, angústia, tristeza, desestruturando todo aquele ambiente familiar no qual se tinha antes do diagnóstico (Kiquio & Gomes, 2018;Minetto & Löhr, 2016).…”
Section: Parentalidade Com Filhos Com Transtorno Do Espectro Autistaunclassified